Hoje nas notícias: pacto de regime, imigração e gás russo

  • ECO
  • 6 Junho 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O socialista José Luís Carneiro, que se lança amanhã na corrida à liderança do PS, propõe cinco pactos de regime a Luís Montenegro em áreas de soberania. No sudoeste alentejano, empresas locais iniciaram contactos com o Governo e vão montar um grupo de trabalho com a autarquia de Odemira e as Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo e Algarve para criar uma residência coletiva para trabalhadores imigrantes.Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta sexta-feira.

Carneiro oferece cinco pactos de regime a Montenegro

O ex-ministro socialista José Luís Carneiro, que apresenta este sábado a candidatura à liderança do PS, propõe cinco pactos de regime a Luís Montenegro, segundo o semanário Expresso (acesso pago). Defensor da necessidade de “consensos democráticos”, planeia iniciar o mandato como secretário-geral com propostas para pactos com o PSD em áreas de soberania: política externa e europeia, defesa, segurança, justiça e organização do Estado. Áreas de trabalho com as quais lidou enquanto secretário de Estado das Comunidades e depois e depois ministro da Administração Interna. Por exemplo, quer uma “reforma eleitoral” nas câmaras municipais para reforçar o “parlamentarismo” municipal.

Empresas negoceiam residências para imigrantes

A Associação de Horticultores, Fruticultores e Floricultores do Sudoeste Alentejano (AHSA), que representa empresas agrícolas nesta região, pretende melhorar as condições de vida dos imigrantes temporários que lá trabalham e está a negociar com o Governo a criação de residências, segundo o Jornal Económico (acesso pago). Inspirada no modelo espanhol com duas décadas, iniciou contactos com os ministérios da Agricultura, Infraestruturas e da Habitação e Presidência e vai montar um grupo de trabalho com firmas locais, Câmara Municipal de Odemira e as Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo e Algarve para criar uma residência coletiva para trabalhadores e, à volta do edifício principal, aproveitar as estruturas modulares existentes para estadias mais curtas.

Portugal ainda importa 6,7% de gás russo

O Governo pretende reduzir as importações de gás da Rússia para perto de zero, mas Portugal ainda importa quase 7%, escreve o Jornal de Negócios (acesso pago). O gás proveniente da Rússia representou 6,7% das importações no primeiro trimestre deste ano, de acordo com cálculos através das estatísticas da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). As compras de gás americano foram de 38,1% e de nigeriano arrecadou a maioria (55,1%). Apesar de, em 2024, a quantidade de gás russo que entrou em Portugal ter caído 50%, a Rússia ainda foi o terceiro maior exportador de Gás Natural Liquefeito (GNL) para Portugal.

Mais de metade dos médicos do SNS também trabalha no privado

Mais de metade dos médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) também trabalha numa ou mais instituições do setor privado, concluiu um estudo promovido pelo Planapp – Centro de Planeamento e de Avaliação de Políticas Públicas divulgado pelo Público (acesso condicionado). A percentagem destes profissionais de saúde com mais um emprego (ou múltiplos) é de 52,6%, enquanto nos enfermeiros é inferior (24,3%). Só 47,4% estão em exclusividade num prestador do SNS. A análise adianta que as razões para este acumular de funções não são iguais para todos, sendo que a necessidade financeira explica apenas uma parte.

Preço dos alimentos básicos subiu mais do que o salário mínimo

O preço do cabaz de alimentos básicos subiu mais do que o salário mínimo. Em média, desde 2022, o preço dos produtos alimentares essenciais aumentou 35%, o que significa uma percentagem acima da subida no salário mínimo nacional (23,4%) nestes três anos, avança o Jornal de Notícias (acesso pago). Devido à guerra na Ucrânia, 38 alimentos básicos passaram a custar 149,39 euros em maio, mais 38,56 euros (ou 34,8%) do que em janeiro de 2022. A maior inflação registou-se nos ovos, cujo custo duplicou nos supermercados, segundo o Observatório de Preços Agroalimentar. Quanto ao ordenado mínimo, passou de 705 euros brutos para 870 euros, enquanto o salário médio em Portugal cresceu 20,8%.

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