Automóvel “não pode ser apenas fonte de receita fiscal”. Ferreira da Silva segue ao volante da ARAN

Parque automóvel envelhecido, integração de veículos elétricos e adaptação do pós-venda às viaturas mais conectadas são os desafios para o novo mandato na Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN).

Rodrigo Ferreira da Silva vai continuar a ser presidente da Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN), que representa subsetores como concessionários, oficinas, peças, reparadores autorizados, reboques, fabrico e transformação de carroçarias e motociclos.

No cargo desde 2019, o gestor portuense de 48 anos foi reeleito para o quadriénio 2025–2029 depois de no último mandato ter feito crescer em 36% o número de novos associados (974 inscrições), segundo dados oficiais, e com a promessa de nesta nova etapa alcançar “maior representatividade e abrangência” na associação nortenha.

Com uma “agenda de propostas concretas” para apresentar ao Governo, com o objetivo de “sensibilizar” para a importância do setor automóvel na economia portuguesa – “não pode continuar a ser considerado como apenas uma fonte de receita fiscal” –, pede “maior atenção legislativa e apoios estratégicos”.

Rodrigo Ferreira da Silva, presidente da Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN)

Na lista de desafios, o líder da ARAN coloca a “modernização e digitalização” do setor, lembrando que o parque automóvel nacional tem uma idade média próxima dos 14 anos no caso dos veículos ligeiros e de 16 anos nos pesados, o que “exige a mudança de paradigma rumo à sustentabilidade”.

Por outro lado, no mesmo comunicado sublinha a integração de veículos elétricos, que em Portugal tem uma taxa superior à média europeia, e com a entrada das marcas chinesas com preços mais acessíveis a exigir “um maior conhecimento técnico especializado e adaptação por parte das empresas nacionais”.

Finalmente, sublinha ainda que pretende neste mandato reforçar o apoio aos associados especialmente no segmento de pós-venda, composto maioritariamente por pequenas e médias empresas que “enfrentam a necessidade de se adaptarem às exigências das novas viaturas, cada vez mais conectadas”.

Com mais de duas décadas de experiência em várias empresas do setor automóvel, Rodrigo Neves Ferreira da Silva estudou Gestão de Marketing no IPAM e tem uma pós-graduação em Distribuição Automóvel na Universidade Católica. Começou a carreira na empresa fundada pelo pai (Maiauto), que em 1972 foi o primeiro concessionário automóvel do concelho da Maia, com representação da Morris, MG e Wosely.

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