Exclusivo Medina integra projetos de investimento externo da AICEP

O antigo ministro das Finanças, Fernando Medina, vai integrar os projetos de internacionalização da AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, sabe o ECO. O ex-governante regressou aos quadros da agência, e de que já fazia parte, para voltar a assumir funções como assessor do conselho de Administração da AICEP, logo após a tomada de posse do novo Parlamento, a 3 de junho, uma vez que não foi eleito deputado. Foi o próprio que decidiu excluir-se das listas do PS, nas últimas eleições legislativas de 18 de maio.

Medina vai integrar os projetos da área da internacionalização e do investimento externo da instituição, liderada por Madalena Oliveira e Silva.

O ex-ministro das Finanças, autor do maior excedente da democracia, de 1,2% do PIB, e antigo presidente da Câmara de Lisboa, também vai lecionar. No próximo ano letivo, a partir de setembro, vai dar aulas no curso de formação de executivos da Nova SBE e será responsável pelo módulo de economia e finanças públicas da primeira edição de um MBA no Instituto Politécnico do Porto.

Quanto à vida política, vai mantendo o comentário televisivo no canal NOW. Na semana passada, defendeu a idoneidade de Mário Centeno enquanto governador do Banco de Portugal e foi muito crítico sobre a sua substituição, uma decisão do Executivo de Luís Montenegro.

“Sobre a não recondução de Mário Centeno, o que assistimos é a repetição de um padrão que este Governo tem feito que é nomear sempre e apenas pessoas da sua área política para todos os cargos possíveis. Neste caso, a pessoa que é substituída não lhe apontado um único argumento de falta de competência ou de falta de mérito no exercício das suas funções, é substituído simplesmente porque era ou porque foi membro de um Governo do PS”, afirmou em declarações ao canal televisivo.

Para Medina, esta “é uma forma profundamente errada de conduzir o Governo e de conduzir a governação das instituições”. “É um erro, é negativa a forma com o Governo conduziu este dossiê. É atentatória da dignidade das instituições. O ministro das Finanças não se coibiu, conhecendo o dossiê da nova sede de manchar o nome de Mário Centeno”, atirou.