Direito de resposta: “Edifício da Impala, dona da revista Maria, vendido em leilão por oito milhões de euros”
O ECO publica o direito de resposta de Jacques Rodrigues ao artigo “Edifício da Impala, dona da revista Maria, vendido em leilão por oito milhões de euros".
Direito de resposta de Jacques da Conceição Rodrigues à notícia publicada online a 30 de Setembro de 2025 no site www.eco.sapo.pt, com o título “Edifício da Impala, dona da revista Maria, vendido em leilão por oito milhões de euros”.
Na sequência da notícia publicada, pretendo esclarecer os leitores que os processos de revitalização tiveram o objetivo de possibilitar a continuidade da empresa DescobrirPress, tendo estado em vigor um plano de revitalização, o qual foi cumprido de 2017 até Março de 2020, início da pandemia em que durante este período foram liquidados os créditos aí contemplados, incluindo os trabalhadores e o Estado.
Nunca pratiquei actos, nem tive a intenção de prejudicar o Estado Português ou os seus contribuintes. Para pagar dívidas da empresa constituí hipoteca sobre a minha casa de morada de família, sita na Quinta da Marinha, em Cascais, e ainda sob outros bens imóveis pessoais.
Acresce ainda que, foram dados de garantia bens imóveis ao Estado para pagamento de dívidas da Descobrirpress por parte de outras empresas que integram o denominado Grupo Impala.
No processo de inquérito e contrariamente ao que é noticiado, não existe a suspeita da prática de crime de corrupção e fraude fiscal. Aliás, no mandato de busca e apreensão não consta a referência à suspeita da prática de crime de corrupção e fraude fiscal.
Esclareço ainda que a minha libertação não ficou dependente do pagamento da caução de quinhentos mil euros mas sim porque o Tribunal decidiu não aplicar qualquer medida de coação privativa da minha liberdade.
No processo de inquérito em curso sempre apresentei a minha total disponibilidade em colaborar e facultar toda a informação que se afigurar necessária para o cabal esclarecimento dos factos, sendo que as últimas buscas foram efetuadas sem que tivesse sido solicitado, previamente, a documentação que foi apreendida.
Na realidade, o grupo Impala é constituído por um conjunto de empresas que ao longo de mais de 40 anos criou riqueza e postos de trabalho, cumprindo todas as obrigações legais, inclusivamente fiscais, com a revisão e certificação das contas por ROC independente.
Coloquei sempre a gestão das empresas à frente dos meus interesses pessoais, nunca tendo recebido quaisquer dividendos e nunca transferi ou coloquei em contas pessoais ou de terceiros quaisquer benefícios ilegítimos retirados de qualquer empresa.
Jacques da Conceição Rodrigues
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