Governo gasta 100 milhões num só mês com extra nas pensões
O aumento extraordinário das pensões o pagamento de retroativos a janeiro vai custar 100 milhões de euros aos cofres públicos em julho, revela ao ECO fonte oficial do ministério do Trabalho.
O aumento extraordinário de pensões de 10 euros que chegam hoje aos pensionistas da Segurança Social – e dia 19 aos reformados da Caixa Geral de Aposentações – vai custar 100 milhões este mês aos cofres do Estado. O impacto total da medida ao longo do ano será de 197 milhões de euros, valor que já estava acautelado no Orçamento do Estado para 2022.
“O aumento extraordinário pago este mês, julho, com o pagamento retroativo a janeiro é de 100 milhões de euros”, explicou fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social ao ECO. A mesma fonte revelou que o aumento extra “vai abranger 2,3 milhões de pensionistas no total, dos quais 2,1 milhões de pensionistas da Segurança Social e 240 mil pensionistas da CGA”.
A atualização extraordinária implica o pagamento de um bónus de até 10 euros por pensionista, cujo montante global de pensões seja igual ou inferior a 2,5 vezes o valor do indexante dos apoios sociais (IAS), ou seja, a 1.108 euros.
Como o Orçamento do Estado deste ano só entrou em vigor a 28 de junho, os pensionistas também vão receber esta sexta-feira o bónus com retroativos a janeiro. Isto acontece precisamente no mês em que os reformados recebem na sua conta o subsídio de férias que também já chegará acrescido do bónus de até 10 euros para pensões até 1.108 euros.
Vão ter direito ao bónus de até 10 euros as pensões de invalidez, velhice e sobrevivência atribuídas pela segurança social e as pensões de aposentação, reforma e sobrevivência do regime de proteção social convergente, atribuídas pela CGA.
Quanto vai aumentar a pensão em julho?
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