Macron presidente, e agora?premium

Às nuvens de tempestade, com a vitória de Emmanuel Macron, sucederam-se os vapores da neblina da incerteza sobre o futuro próximo. A análise do especialista em política europeia, Paulo Sande.

No horizonte da França, nas últimas semanas, acastelaram-se nuvens de tempestade com a hipótese da vitória de Marine Le Pen. Ela seria, para o bem e para o mal, consoante a opinião de quem comentava essa possibilidade, o motor poderoso de uma revolução imparável, que transformaria a França, a Europa e, de certa forma, o equilíbrio geoestratégico global, em tempos de guerra, de crise económica, de crise de valores. Às nuvens de tempestade, com a vitória de Emmanuel Macron, sucederam-se os vapores da neblina da incerteza sobre o futuro próximo. Desde ontem, a pergunta que mais tem sido feito é “o que fará Marine com os 13 milhões de votos que os franceses lhe deram”? A resposta é simples: ninguém sabe. Nem a própria Marine Le Pen.Um vitorioso discurso de derrota A candidata da União

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