Política de guerrilha: o caso exemplar dos combustíveispremium

O governo tinha bons argumentos racionais para atrasar uma descida de impostos sobre os combustíveis. Em vez disso, preferiu desenvolver uma narrativa paralela que executou com rara mestria.

Há poucas coisas que atormentem mais o sossego económico e social do que uma subida rápida e acentuada dos preços dos combustíveis. Os governos sabem isso e alguns já viveram sobressaltos por causa do custo da gasolina e do gasóleo. Toda a gente se recorda do movimento dos “coletes amarelos” em França, que, há quatro anos, teve o seu rastilho precisamente com o aumento dos combustíveis. E por cá já tivemos problemas sérios em cadeias de abastecimento por paralisações do sector de transportes de mercadorias em protesto contra o aumento de custos - protestos em Portugal ou Espanha. O preço dos combustíveis é sensível por várias razões: pelo impacto económico que tem, uma vez que toda a gente os paga, directa ou indirectamente; porque a procura é rígida, ou seja, a margem que cada empresa ou

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