A salgalhada orçamental que só não serve o paíspremium

O Orçamento, em vez de ser a lei que reflecte financeiramente a actividade do Estado, transformou-se em enormes cartazes à beira da estrada que cada partido utiliza para propaganda.

Entre o chumbo do Orçamento do Estado para 2022 original e a aprovação da nova versão passaram exactamente sete meses. Sete meses são quase 60% de um ano e esse é o tempo que a arquitectura institucional portuguesa obriga a consumir para lidar com normalidades democráticas como a queda de um governo, a realização de eleições e a entrada em funções do próximo. Acresce que os sete meses que levámos para ter novo orçamento teriam sido muito mais se não estivéssemos perante um governo de continuidade. Fernando Medina tinha 90 dias para apresentar ao Parlamento a sua proposta e fê-lo em apenas 15 dias. Senão, o novo orçamento só entraria em vigor lá para Agosto. Vai sendo tempo de rever os processos, os prazos, as procissões e os salamaleques que as nossas leis impõem - a começar pela

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