Turismo apresenta modelo para a contratualização da promoção externa

  • Lusa
  • 7 Julho 2022

O Turismo de Portugal contratualiza todos os anos a sua atribuição de promoção externa aos destinos regionais com as sete Agências Regionais de Promoção Turística. O atual modelo caduca este ano.

O Turismo de Portugal apresentou esta quinta-feira um novo modelo de contratualização da promoção externa, com maior flexibilidade, aumento das sinergias e reforço da promoção digital, adiantou esta quinta-feira o Ministério da Economia.

Maior foco e flexibilização, aumento das sinergias entre entidades, reforço da coordenação na promoção digital, maior representatividade das agências de promoção nas regiões e otimização dos recursos humanos e financeiros são alguns dos objetivos da proposta para o novo modelo de contratualização da promoção externa, a vigorar entre 2023 e 2025”, indicou, em comunicado, o Ministério da Economia e do Mar.

A proposta foi apresentada pelo Turismo de Portugal ao Conselho Estratégico para a Promoção Externa (CEPT), sob presidência da secretária de Estado do Turismo, Rita Marques. Segundo a mesma nota, o Turismo de Portugal contratualiza todos os anos a sua atribuição de promoção externa aos destinos regionais com as sete Agências Regionais de Promoção Turística (ARPT).

O atual modelo atinge este ano a sua caducidade e, face à Estratégia de Turismo 2027, ao Plano Reativar o Turismo, Construir o Futuro e às exigências da recuperação pós pandemia, “importa introduzir alterações”. O Turismo de Portugal iniciou assim um processo de auscultação, tendo sido identificados alguns “pontos críticos”.

O novo modelo tem cinco eixos de atuação – maior foco na comercialização, maior representatividade das ARPTs, maior abrangência regional e local, melhor otimização dos recursos e estabilização de objetivos. “O turismo desde há muito que é um setor fundamental na economia portuguesa e será, sem dúvida, um dos motores para retoma neste pós-pandemia, que aliás, neste setor, está a superar as nossas melhores expectativas. Os turistas internacionais estão a voltar, com alguns mercados a superar o desempenho relativamente ao período homólogo de 2019”, assinalou, citada no mesmo documento, a secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Rita Marques.

Por sua vez, o presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, destacou, no final do encontro, a importância do modelo organizativo, que permite que os setores público e privado “participem ativamente” no desenvolvimento do turismo. “Com a melhoria no modelo da contratualização, espera-se que essa dinâmica saia ainda mais reforçada e Portugal mais competitivo nos mercados internacionais”, concluiu.

Plano Reativar Turismo com mais de 78% de implementação, num investimento de 2.100 milhões

O plano Reativar Turismo. Construir o Futuro apresenta uma implementação acima de 78%, o correspondente a 2.100 milhões de euros de investimento, com 40 das 52 medidas com iniciativas lançadas ou em curso. “[…] Das 52 medidas constantes do plano, 40 têm já iniciativas lançadas ou em curso. Este nível de cumprimento coloca o plano Reativar Turismo. Construir o Futuro com uma implementação acima de 78%”, indicou, em comunicado, o Ministério da Economia, citando dados do Turismo de Portugal.

A esta percentagem corresponde um investimento de 2.100 milhões de euros em termos de medidas lançadas, ou seja, cerca de 36% da dotação inicial do plano. Deste valor, 825 milhões de euros foram disponibilizados às empresas, através de medidas como as linhas de apoio ao Turismo, à Qualificação da Oferta, à Tesouraria de Micro, Pequenas e Médias Empresas ou dos programas Transformar Turismo, Adaptar Turismo, Portugal Ventures Call for Tourism e Portugal Events.

O Turismo de Portugal fez hoje um balanço da implementação do plano, numa sessão presidida pelo ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, que destacou a “importância para Portugal de termos um setor do turismo em plena atividade o mais rapidamente possível”.

Para o governante, este plano constitui um “instrumento muito poderoso para esse efeito”. A secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, sublinhou, por sua vez, a necessidade do setor aproveitar a oportunidade que plano oferece às empresas para “que definitivamente enveredem pela dupla transição verde e digital”. Aprovado em junho de 2021, o plano tem por objetivo ultrapassar os 27.000 milhões de euros de receitas turísticas em 2027.

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