Força Aérea liberta espaço aéreo em Monte Real e Sintra para diminuir atrasos em Lisboa
Acordo com a Força Aérea permite uma otimização do espaço aéreo no aeroporto da capital durante o verão. Medida vai permitir reduzir atrasos e potenciar tráfego, diz a NAV.
Nova carta de operações acordada com a Força Aérea permite uma otimização da conciliação da atividade militar e a aviação civil. Medida vai permitir reduzir atrasos no aeroporto Humberto Delgado e potenciar o tráfego, garante a NAV Portugal, a entidade responsável pelo controlo de tráfego aéreo.
No âmbito do acordo, a Força Aérea aceita “cedências de espaço em períodos temporais nas áreas militares de Monte Real e de Sintra”, explica o comunicado da NAV. O que contribui para a “redução de atrasos das aeronaves e a maior otimização da capacidade da área terminal e das aproximações ao aeroporto Humberto Delgado”.
Embora não reforce a capacidade da infraestrutura (número de movimentos por hora), a nova carta de operações possibilita uma melhor e mais fácil regulação, nomeadamente em caso de incidentes. Ao permitir “novas rotas de acesso ao espaço aéreo nas áreas circundantes ao aeroporto Humberto”, contribuirá para “potenciar mais tráfego”.
A carta resulta da cooperação no quadro do Órgão Permanente para a Coordenação da Gestão e Uso do Espaço Aéreo (OCEA), do qual fazem parte integrante a Autoridade Nacional de Aviação Civil, a Autoridade Aeronáutica Nacional, a NAV Portugal e a Força Aérea Portuguesa.
No preâmbulo é salientado que “o crescimento do tráfego a evoluir no Aeroporto Humberto Delgado vem exigindo um esforço suplementar a todas as entidades envolvidas na sua operação, tendo chegado a um ponto crítico onde é vital uma colaboração extraordinária por parte da Força Aérea“.
Daí a celebração de uma carta de operações que contemple “um plano de contingência extraordinário para o período referente ao verão IATA 2022 e a fase de implementação do novo sistema de gestão de tráfego aéreo de Lisboa ‘TOPSKY ATC’ de modo a dar resposta a esta situação premente, com impacto assinalável na economia nacional”. Ou seja, vai vigorar até ao final de novembro.
É salientado que o “esforço adicional por parte da Força Aérea implica significativos constrangimentos à sua normal operação, mas nunca poderá comprometer a missão a ela atribuída”. A NAV assinala o “forte e franco espírito de cooperação entre as diversas entidades participantes”.
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