Empresa de pneus em Cantanhede duplica faturação em cinco anos

  • Lusa
  • 11 Julho 2022

“Passamos de 10.000 metros quadrados, que eram em dois locais diferentes para concentrar tudo num armazém central, de 20.000 metros quadrados", explica responsável da S. José Logística de Pneus.

A empresa S. José Logística de Pneus, situada na zona industrial de Cantanhede, faturou mais do dobro nos últimos cinco anos, tendo atingido cerca de 60 milhões de euros no ano de 2021. A S. José Logística de Pneus, fundada em 1966, “em cinco anos [de 2016 a 2021] aumentou para o dobro” a sua faturação, disse esta segunda-feira à agência Lusa Luís Aniceto, um dos gerentes da empresa, detalhando que a empresa alcançou em 2019 cerca de 36 milhões de euros, em 2020 cerca de 44 milhões de euros e, no ano de 2021, cerca de 60 milhões de euros.

A empresa, dedicada à área de pneus, exporta para Espanha, emprega 72 trabalhadores e tem a “oferta mais diversificada do mercado”, realçou. A S. José Logística de Pneus está a investir, atualmente, 2,5 milhões de euros na expansão do atual armazém, em 5.000 metros quadrados, que deverá estar a funcionar no mês de outubro.

No ano de 2019, procedeu à construção de uma nova unidade, num terreno com 54.000 metros quadrados, que inclui o armazém com 20.000 metros quadrados, num investimento de cerca de 6,5 milhões de euros. “Fomos adaptando a empresa às novas necessidades, com um aumento de área”, explicou, Luís Aniceto.

Passamos de 10.000 metros quadrados, que eram em dois locais diferentes [na zona industrial de Cantanhede, distrito de Coimbra] para concentrar tudo num armazém central, de 20.000 metros quadrados, ficando as outras áreas adstritas a outros setores da empresa. O armazém central passou a ter 20.000 mil metros”, reforçou.

A expansão do atual armazém deveu-se ao facto de “não haver espaço” para ter pneus, daí o investimento de cerca de 2,5 milhões de euros nesta obra, que estima estar concluída em outubro, acrescentou. Questionado acerca das causas que levaram ao sucesso da empresa, Luís Aniceto frisou que houve um conjunto de fatores que impulsionaram o crescimento da empresa, referindo que a construção da nova unidade, em 2019, foi “uma alteração do paradigma” – passou de “um sítio muito pequeno e de armazéns dispersos” para “concentrar tudo num único local”.

Esta nova unidade possibilitou “ter capacidade para ter stock” e assegurou um “aumento de produtividade. Passou a haver uma alteração da estrutura da empresa, em termos de organização dos seus quadros”, já que “a nova área permitiu todo um enquadramento diferente”, especificou. “A inauguração da nova unidade permitiu a empresa dar o salto para um nível organizacional muito superior”, sublinhou, Luís Aniceto. A estes fatores aliam-se “rigor, ética e profissionalismo”, que “são os grandes alicerces da empresa”, concluiu.

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