Francisco Pedro Balsemão assume gestão comercial da Impresa

Cristina Vaz Tomé, chief revenue officer da Impresa desde fevereiro de 2019, está de saída do grupo. A informação foi confirmada por fonte oficial da dona da SIC e do Expresso ao Meios & Publicidade, tendo o grupo acrescentado que o cargo vai deixar de existir. A área de receitas passará a reportar diretamente a Francisco Pedro Balsemão, CEO do grupo.

“Esta decisão foi tomada devido à necessidade de reorganização das direções comerciais, com o objetivo de garantir uma visão integrada da proposta de valor a apresentar ao mercado, e tendo em conta as transformações profundas que o setor dos media está a atravessar”, justifica o grupo.

Cristina Vaz Tomé, recorde-se, ingressou como chief revenue officer na Impresa em 2019. O facto de “ter experiência de gestão de topo na área dos media, pelo facto de ter sido administradora da RTP entre 2015 e 2018”, com responsabilidades sobre o pelouro financeiro, foi utilizado como argumento na altura da sua contratação.

A até ao final do mês responsável pelas receitas da Impresa sucedeu a Rogério Canhoto, que desempenhou estas funções de 2016 a 2019, tendo sido contratado no primeiro mandato de Francisco Pedro Balsemão como CEO do grupo. Rogério Canhoto integrava a comissão executiva juntamente com José Freire, chief financial officer, e Raul Carvalho das Neves, chief technology officer, tendo a comissão executiva sido reorganizada em 2019, com a saída destes profissionais.

Nos três anos anteriores, de 2013 a 2016, a área das receitas reportava a Martim Avillez Figueiredo, então com o cargo de chief operating officer (COO) para a área comercial.

No último ano e meio, recorde-se, a Impresa reforçou a aposta na área de conteúdos comerciais para marcas, tendo contratado Mónica Serrano, até então chief marketing officer da LÓreal para desenvolver a área. Já em fevereiro deste ano o grupo fundiu o Atelier Impresa com a área de branded content, criando uma nova unidade de criatividade, media e produção liderado pela profissional.

Negócios de audiovisual, negócios digitais e publishing, novos negócios, distribuição, venda de conteúdos e novas fontes de receita eram as restantes áreas comerciais.