Exclusivo Bruno Batista compra Media Consulting e produtora Sonomage
Bruno Batista reforçou a aposta na área da comunicação com a compra da consultora Media Consuting e da produtora Sonomage. A operação está estimada em milhão e meio de euros.
Bruno Batista, desde 2019 dono da GCI, reforçou a aposta na área da comunicação com a compra da consultora Media Consuting e da produtora Sonomage. Com esta operação, estimada em cerca de milhão e meio de euros, o gestor de 39 anos pretende dar um passo para criar “um dos maiores grupos de comunicação” do país, com “capital único 100% português”.
Estas duas empresas juntam-se às consultoras GCI e Sustainable Social Iniciative e à WMK – Eventos e Ativação de Marca, a primeira empresa de Bruno Batista no setor da comunicação. Bruno Batista fica assim com duas agências de comunicação, uma produtora de eventos, uma produtora de TV e uma consultora especializada em sustentabilidade e marketing ambiental.
“A grande mais-valia está no agregar de várias marcas de comunicação, fortes e reconhecidas pelas suas provas e pessoas, num portefólio que conseguirá responder aos mais diversos desafios colocados pelo mercado”, justifica o empresário, que em conversa com o ECO garante que vai manter todos os colaboradores das duas empresas agora detidas a 100% por si. No total, serão cerca de 50 os funcionários do novo grupo. Nas funções de direção, prossegue, não haverá alterações, mantendo-se André Gerson como responsável da Media Consulting, Tânia Tadeu da GCI, Alberto Rocco da Sonomage e Paulo Frade com a direção de operações do grupo e a WMK.
Jorge Passarinho, fundador da Media Consulting e Sonomage, continua no grupo. “É para nós um privilégio continuarmos a contar com o talento e capacidade de trabalho do fundador”, garante Bruno Batista que, enquanto cliente, na Delta, trabalhou com o Jorge Passarinho. As empresas vão ficar sedeadas em Alvalade, no espaço da Sonomage.
“Continuar a crescer” é o objetivo de Bruno Batista com estas duas aquisições. “A entrada na produção de conteúdos é para nós estratégico. As marcas e organizações utilizam cada vez mais estes formatos para se aproximarem do seu público e a nossa visão para a indústria do entretenimento coloca as marcas no centro do guião”, prossegue. Ao terem a produção in house, e sendo estes serviços até agora subcontratados pelas marcas que já detinha, “desde logo teremos uma poupança direta e controle da operação”, começa por explicar.
Mas, a ideia é ir mais longe. “Para a produtora tenho um plano de negócio que vai além do trabalho que as duas agências podem trazer. A forma como vejo os conteúdos audiovisuais passa muito pela produção de conteúdo (entretenimento) financiado pelas marcas. E pode também passar por trazer formatos internacionais ou por fazer produção independente, financiada por marcas, e propô-la às televisões ou plataformas de streaming”.
Bruno Batista acredita que em breve, nas plataformas de streaming, vai surgir uma oportunidade para as marcas marcarem presença através do patrocínio de séries ou formatos de entretenimento, mostrando-se disposto a investir nestes modelos. O paralelismo é feito com os festivais de música. “Porque é que um bilhete para um festival é tão barato, tendo em conta a oferta de bandas que te dá? Porque as marcas pagaram para chegar a esse público”, diz, acreditando que fenómeno idêntico vai acabar por acontecer nas plataformas de streaming. “Temos de reinventar a publicidade audiovisual”, defende.
Bruno Batista espera fechar 2022 com uma faturação a rondar os cinco milhões de euros. Desses, cerca de 40% vêm das novas marcas.
Para setembro o empresário promete mais novidades, agora na área da publicidade. “Faz sentido também termos publicidade in house”, diz. As novas valências podem surgir com o lançamento de uma agência de publicidade ou com a integração no grupo de profissionais da área.
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