Inflação. O trigo e o joiopremium

O desejável seria que o preço dos bens nunca fosse “inflacionado” por um excesso de dinheiro, mas que ainda assim pudesse subir quando a generalidade dos bens e serviços se tornassem mais escassos.

Suponhamos que queremos medir o comprimento de uma nota de 5 euros, que oficialmente é de 12cm.Pegamos numa régua e medimos a nota. Mas suponhamos que o resultado são 14cm -– será que a nota é falsa? À primeira vista, assim parece. Mas existe outra possibilidade: a de que os centímetros desta régua sejam mais curtos do que o valor internacionalmente estabelecido. A situação resolve-se facilmente fazendo a mesma medição com uma outra régua. Visto que, no caso do comprimento, existe uma medida de referência independente daquilo que estamos a medir, podemos estar razoavelmente seguros de que as variações que medimos se devem a uma alteração “real” do comprimento do objeto e não a uma “inflação” da unidade de medida utilizada. Com uma régua bem calibrada, se a nota que medimos tiver um

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