BMW na TAP? Foram a opção mais barata, garante a gestão

  • ECO
  • 5 Outubro 2022

A TAP comprou 50 automóveis BMW, com um valor de renda mensal de 500 euros, em renting operacional. Gestão garante que foi a opção mais barata.

A TAP encomendou 50 viaturas BMW para a administração e diretores para substituir a frota de Peugeot ao abrigo de um contrato de renting operacional, mas Christine Ourmières-Widener garante que a companhia terá uma poupança de até 630 mil euros face à alternativa de manutenção do atual contrato, que se iniciou em 2017.

A notícia é da CNN/TVI: “A nova frota da TAP é constituída exclusivamente por modelos plug-in híbridos, ecologicamente mais favoráveis e com menores emissões de CO2, e a possibilidade de circularem em modo apenas elétrico. No topo da frota está um desportivo BMW 530e e o SUV BMW X3 xDrive 30e, ambos com motorização de 292 cavalos, um consumo anunciado entre 1,8 e 2,6 litros aos 100 km e uma autonomia estimada em modo elétrico de 61 ou 50 quilómetros, respetivamente. O preço de venda ao público destes modelos começa nos 65 120 euros para o 530e e nos 65 870 euros para o X3. A maioria desta nova frota é composta por BMW X2 xDrive 25e com motorização de 220 cavalos e capaz de um consumo de 1,8 litros aos 100 km. O PVP inicia-se nos 52 409 euros“. A resposta da TAP saiu em comunicado, no qual confirma a operação, garante que foi realizado um concurso aberto a várias marcas, seis no total, e que ganhou a que melhores condições ofereceu.

A atual frota é de 2017 e atinge em 2023 o máximo de renovações dos contratos de renting. A opção recaiu sobre os modelos híbridos plug-in por razões ambientais, mas também económicas. “Esta opção representa uma poupança de 20% do valor mensal da renda e tributação relativamente a novos contratos de renting para viaturas com características semelhantes às atuais (gasóleo)“. A gestão executiva da TAP explica que a renda mensal é de 500 euros, quando as outras propostas apontavam para um custo mensal por mês de 750 euros. A diferença, explica a TAP, está também no valor residual, que no caso da BMW é superior ao de outros modelos.

A explicação da TAP tem referências aos objetivos de poupança de despesa implícitos no plano de reestruturação e que obrigou o Estado a injetar 3,2 mil milhões de euros na companhia.

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