O Feitiço do Tempopremium

Pareceu mesmo um mês longo, sem fim. Ninguém gosta de mercados a cair, mas é nestes mercados que se constroem as oportunidades de compra.

O mês de Setembro fez-me lembrar um antigo filme com Bill Murray e Andie MacDowell, “ O Feitiço do Tempo”. Houve vários dias em que acordei, e pareciam-me iguais em tudo: As taxas de juro subiam, e as acções caíam. Nada que fizesse mudava o dia seguinte: Voltava a acordar, e os mercados voltavam a cair. Pareceu mesmo um mês longo, sem fim. Não bastava os mercados terem começado a cair desde Janeiro, depois a Rússia invade a Ucrânia e agora morre a Rainha de Inglaterra. Só faltava Putin ameaçar o Ocidente com armas nucleares. O Mundo passou a ser um lugar diferente, há paradigmas que mudaram, talvez por muito tempo. Um deles diz respeito às taxas de juro permanentemente baixas (ou zero). A visão na Europa, ingénua, de que a segurança energética não é importante, também acabou. Para não

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