Não é de agora que Portugal deixou de ser um país para aforradores, mas a situação, sobretudo se medida em termos reais está a agravar-se.
Numa altura em que as taxas de juro têm vindo a aumentar, onerando as prestações associadas a todos os tipos de crédito, não faltam portugueses a questionarem-se sobre o porquê de as taxas de juro associadas aos depósitos não estarem também a aumentar. Segundo dados do Banco de Portugal, em Outubro a taxa média em vigor nos depósitos a prazo em Portugal estava em 0,2% – bastante abaixo dos 0,8% em média observados na área euro. Não é de agora que Portugal deixou de ser um país para aforradores, mas a situação, sobretudo se medida em termos reais (i.e., depois de descontada a taxa de inflação às taxas de juro nominais) – está a agravar-se. Porquê esta inércia? E, será de esperar alguma alteração nesta matéria? Comecemos pelo essencial da actividade bancária. Para além dos capitais próprios
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