Elon Musk já não é o homem mais rico do mundo
Descida do preço das ações da Tesla e negócio do Twitter provocam rombo na fortuna de Elon Musk. Forbes e Bloomberg atribuem agora o título de mais rico do mundo a Bernard Arnault.
Elon Musk já não é o homem mais rico do mundo, depois do negócio do Twitter e da desvalorização da Tesla terem cortado para metade a sua fortuna. Quer a Forbes quer a Bloomberg atribuem agora o título a Bernard Arnault, dono da Louis Vuitton.
A fortuna do maior acionista e CEO da Tesla chegou a valer 340 mil milhões de dólares, segundo a Bloomberg. Uma soma 36% superior ao PIB de Portugal no ano passado, na moeda americana. Desde o início do ano, o património de Musk já encolheu mais de 100 mil milhões, para os atuais 168,5 mil milhões, segundo os números da agência.
As contas da Forbes são um pouco diferentes, mas a conclusão é a mesma. A publicação americana, avaliava a fortuna de Musk em 304,2 mil milhões de dólares no início do ano, valor que caiu para os 181,3 mil milhões atuais. Uma soma que o coloca abaixo dos 187,1 mil milhões atribuídos a Bernard Arnault, dono de 48% do gigante da indústria de luxo LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton. A Bloomberg avalia o património do maior acionista da icónica marca de moda em 172,9 milhões, também acima do novo dono e CEO do Twitter.
![](https://ecoonline.s3.amazonaws.com/uploads/2017/06/cropped-bernard_arnault_2_-_2017.jpg)
As ações da Tesla, de longe a principal origem da fortuna de Musk, desvalorizam 59% desde o início do ano, penalizadas pelo impacto da subida das taxas de juro, problemas nas cadeias de abastecimento e receios sobre uma diminuição da procura pelos veículos da marca num contexto de forte travagem da economia.
A compra do Twitter por 44 mil milhões de dólares, financiada em parte com a venda de ações da Tesla, é outro fator que explica a quebra no património de Musk, que é também dono de empresas como a Space X ou a Starlink.
Já as ações da LVMH valem sensivelmente o mesmo do que no início do ano, com o setor do luxo a resistir melhor à instabilidade económica. Desde meados de junho os títulos apreciaram cerca de 35%.
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