A “gratuitidade” das propinas, o seu escalonamento 'à la belga', não resolve nenhum dos obstáculos no acesso ao Ensino Superior.
O Ensino Superior (ES) enceta um regresso à ordem do dia. A OCDE produziu um estudo sobre o seu financiamento (“Resourcing Higher Education in Portugal”). O recém reeleito líder da Juventude Socialista sucede-se em intervenções defendendo a “gratuitidade” do Ensino Superior. A academia esquerdista clama pela revogação do RJIES (Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior) e pelo regresso à dita “gestão democrática”. É inquestionável que o ES tem múltiplos problemas e que é eminentemente razoável a interrogação se cumpre com qualidade os seus três propósitos basilares: educar os jovens, alargar as fronteiras do conhecimento e constituir um eficiente elevador social. De todas as questões que podem ser suscitadas é, sem dúvida, a das propinas a que gera maior interesse e exposição
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