Brasil: Presidente do PT exclui amnistia a radicais
A presidente do Partido dos Trabalhadores disse que o partido se irá opor à possibilidade de conceder amnistia aos responsáveis pelo golpe de Estado de 8 de janeiro no Brasil.
A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) disse esta segunda-feira que o partido fundado pelo Presidente do Brasil, Lula da Silva, se oporá à possibilidade de conceder amnistia aos responsáveis pelo golpe de Estado de 8 de janeiro no Brasil. Gleisi Hoffmann advertiu que o partido no poder impedirá a aprovação no Congresso de qualquer tipo de lei que favoreça os responsáveis pelos ataques às sedes da Presidência, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.
A congressista referiu-se à possível amnistia ao comentar um projeto de lei apresentado por um legislador do Partido Liberal (PL), do ex-presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. “Ex-líder do governo do genocida, deputado do PL, apresentou projeto para amnistiar golpistas que atentaram contra a democracia. É o fim da picada dar salvo-conduto para quem fez arruaça pelo país e vandalizou prédios públicos. Não vão ter vez, punição para todos!”, afirmou Gleisi Hoffmann, na rede social Twitter.
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O projeto de lei, cujo autor é o deputado “major” Vitor Hugo, foi apresentado 45 dias antes dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, mas, se aprovado, beneficiará os perpetradores.
De acordo com o documento divulgado na imprensa local, o “major” Vitor Hugo defende amnistia a “manifestantes, camionistas, empresários e todos os que tenham participado de manifestações nas rodovias nacionais, em frente a unidades militares ou em qualquer território do dia 30 de outubro de 2022 ao dia de entrada em vigor” da lei.
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