Dois barcos sem âncorapremium

O que têm o Brasil e a Argentina a ganhar com uma união monetária ainda que mitigada? Muito pouco, diria.

Os presidentes do Brasil e da Argentina anunciaram há dias a sua intenção de criar uma moeda comum. Não se entende bem se é uma moeda de fato (como o euro), que virá substituir o Peso e o Real, ou “meramente” uma unidade de conta para as trocas comerciais entre os dois países. O objetivo declarado é reduzir a dependência do dólar americano e, segundo o FT, chamar-se-á “Sur”. Como a generalidade dos economistas, penso que a proposta não faz qualquer sentido e não tem pernas para andar. Passo a explicar-me. Comecemos pela a necessidade de uma moeda comum, qualquer que seja o seu modelo, atendendo à dimensão das relações comerciais entre os dois países. A Argentina representa apenas 4% do comércio externo brasileiro, enquanto que o Brasil, sendo o principal parceiro da Argentina, pesa apenas

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