A importância do apoio das marcas à cultura
As empresas, tal como toda a sociedade civil, são essenciais para complementar e reforçar o apoio público que existe para a cultura, cujos desafios tão bem conhecemos.
Antes de mais felicitar o ECO por passar a ter um título dedicada às marcas e agradecer o convite para escrever este artigo.
O apoio das marcas à cultura, no nosso caso de grande consumo e de expressão nacional, é importante por diversas razões, mas ganha particular relevo quanto maior for a presença dessas mesmas marcas, e das empresas que as detêm, junto dos consumidores.
Por um lado ajuda a concretizar a política de responsabilidade social corporativa das marcas, demonstrando o seu compromisso com o bem-estar e a evolução da sociedade, como a melhoria da qualidade de vida das pessoas e com o aumento do impacto positivo das empresas na sociedade.
Por outro, permite interação das marcas com os seus consumidores de maneira diferenciada e mais significativa, reforçando a sua ligação emocional, nomeadamente com os consumidores que relevam a cultura. Reforça-se a sua lealdade com as marcas, ajudando a melhorar a sua reputação e a construir a confiança dos consumidores.
Diversidade cultural e aumento da oferta disponível são outros dos fatores dignos de registo neste tema das parcerias entre o setor empresarial e a cultura, que muito contribui para a economia do nosso país nomeadamente no emprego, na criatividade, na reabilitação e sustentabilidade de espaços, no turismo e na indústria do entretenimento.
A ligação da Central de Cervejas e Bebidas e das suas marcas à cultura tem sido permanente desde a origem da empresa. Ainda no século passado, a disponibilização de espaço ao Teatro da Comuna, na Almirante Reis, na década 70, o apoio a Raul Solnado, na instalação do Teatro Villaret, a intervenção de Eduardo Nery na fachada na nossa fábrica de Vialonga e, mais recentemente, com a criação da Fundação Luso, com grande dinâmica também cultural na sua região. A colocação de peça de street art do Bordalo II no LX Factory, bem como a ligação com Joana de Vasconcelos para o design de embalagens, o Sagres Beach Way de Aka Corleone, na nova SBE de Carcavelos, são alguns exemplos recentes, como são o apoio a festivais, feiras e romarias por todo o país, sempre em profundo respeito com a índole regional e identitária de cada evento. Em janeiro anunciámos a ligação ao naming do Sagres ao Campo Pequeno, uma das salas de espetáculos centenárias mais emblemáticas de Lisboa e de Portugal.
Por fim, e seguramente não menos importante, de mencionar que o apoio das marcas é um importante contributo para a sustentabilidade financeira de muitos espaços – e este fator não se pode negar. As empresas, tal como toda a sociedade civil, são essenciais para complementar e reforçar o apoio público que existe para a cultura, cujos desafios tão bem conhecemos.
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