Jornada Mundial da Juventude: um manual de más práticaspremium

É demasiada a acumulação de erros graves, mesmo num país que tem a imagem de marca de fazer muitas coisas em cima do joelho e onde o respeito pelo dinheiro dos contribuintes não é uma prioridade.

Para que não haja equívocos: não há nenhuma razão para que Portugal não organize eventos internacionais com o envolvimento de dinheiros e recursos públicos. Podem ser eventos de carácter desportivo, religioso, artístico, empresarial ou qualquer outro. O que não pode deixar de acontecer é que a decisão e execução de cada uma dessas realizações obedeça a regras básicas: estudo prévio, planeamento, organização, transparência e frugalidade da utilização dos recursos dos contribuintes. No fundo, tudo ao contrário do que a organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) já demonstrou. Os erros e sinais de desleixo são invulgarmente graves e numerosos, mesmo num país que tem a imagem de marca de fazer muitas coisas em cima do joelho e onde o respeito pelo dinheiro dos contribuintes não é uma

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