A Europa não consegue ganhar a Guerra apenas com o aumento dos Orçamentos. É o regresso da Europa ao tempo das Armas, ao tempo da vida e da morte
Na Europa a bandeira da Ucrânia marca as fachadas das Embaixadas e o céu azul de Inverno. No campo de batalha coberto pela serenidade branca da neve, nascem do ar estilhaços e destroços e um cheiro que mistura o frio e o sangue, o medo e a morte, o espaço e a esperança. Junto a um carro de combate um corpo. Um corpo meio despido, meio queimado em que as queimaduras se confundem com as tatuagens. À distância de um braço uma faca, junto aos pés cobertos por meias com números, letras e bonecos, mas sem botas, descansam notas de rublos. Sobre o peito a capa preta de um smartphone. A geo-localização do smartphone guiou os drones e os rockets para a festa da morte. Nos céus da Ucrânia os drones são os novos anjos. A “Operação Especial” da Rússia terminou em derrota no esquecimento do Verão. A
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