Países europeus tornam obrigatória faturação eletrónica
Espanha, França ou Itália estão a tornar a faturação eletrónica obrigatória mesmo entre privados. Mais cedo ou mais tarde, Portugal seguirá o mesmo caminho, avança o country manager da Sovos Saphety
Após sucessivos adiamentos, os fornecedores da Administração Pública portuguesa são obrigados, desde 1 de janeiro de 2023, a emitir faturas eletrónicas no âmbito da contratação pública. Mas, haverá novidades em breve. A Sovos Saphety está atenta ao que se passa noutros países e que, “mais tarde ou mais cedo”, irá ser replicado em Portugal. Disse Rui Fontoura, country manager da Sovos Saphety, ao ECO, à margem da Sovos Saphety Partners Summit.
"Entre agentes económicos privados “a faturação eletrónica está a tornar-se obrigatória num conjunto de países como a Espanha, a França, a Itália, entre outros. Aquilo que se projeta que venha a acontecer também em Portugal, é que a legislação passe a obrigar a faturação eletrónica entre todas as empresas.”
“O nosso objetivo é ter soluções fáceis de utilizar que possam ser adotadas tanto por grandes empresas, como por pequenas empresas, ou até microempresas”. Por isso, em breve iremos “avançar para o B2B e expandir para as restantes áreas de mercado até termos, dentro de poucos anos, uma cobertura completamente global”, antecipou.
“Entendemos que não faz sentido algum, nos dias de hoje, as empresas continuarem a perder tempo e a gastar dinheiro com processos de faturação”. Não obstante os dados estarem em formato eletrónico quer do lado do fornecedor quer do cliente “acabam por passar por processos manuais com papel e tudo mais” no momento da passagem de um software para outro. Este é o ponto crítico que a API da Saphety resolve, ao automatizar a transmissão dos dados de faturação entre os softwares do emitente e do cliente.
A futura legislação que irá obrigar à faturação eletrónica entre empresas deverá ser implementada gradualmente, antecipa. “O habitual é ocorrer por fases. Começará pelas maiores empresas até cobrir o mercado todo”, explicou o country manager. O modelo exato não está ainda definido, mas a fatura será enviada ao cliente e comunicada à autoridade tributária. “Não sabemos ainda se primeiro comunicamos e depois enviamos ou se enviamos e depois comunicamos, há mais que um modelo possível, mas estamos certos de que, se se seguir a lógica europeia, a autoridade tributária passará a ser um interveniente no processo de faturação, porque existe vontade dos governos de ter informação em tempo real sobre esse processo”.
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