Tinha tudo para correr mal. E correu mesmopremium

Isto só poderia compor-se se Marcelo deixasse de ser Marcelo e Costa deixasse de ser Costa. Como já não temos idade para acreditar no Pai Natal, a legislatura vai ser passada em gestão corrente.

Quis o destino e o voto popular que Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa fossem contemporâneos nos dois cargos mais importantes da nossa arquitectura política. Independentemente das suas qualidades, são dois taticistas, dois habilidosos, intuitivos, amantes de jogos políticos pelo simples prazer de os jogar sem cuidarem especialmente do impacto que eles possam ter para o país. Preocupam-se essencialmente com o impacto que todas as jogadas que vão fazendo, planeando e prevendo ao outro têm na sua popularidade. Infelizmente, o país não vive nem da popularidade do Presidente da República nem das intenções de voto no partido do governo. Se assim fosse, os últimos anos teriam sido fantásticos em desenvolvimento económico e social, na melhoria dos serviços públicos e no recuo dos problemas

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