Grupo Wagner suspende movimentações após negociar com Lukashenko
Joe Biden, conversou com o homólogo francês, Emmanuel Macron, e com os governantes de Alemanha, Olaf Scholz, e Reino Unido, Rishi Sunak, sobre a rebelião na Rússia, anunciou a Casa Branca.
O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, aceitou suspender as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, depois de ter negociado com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko. Prigozhin mandou derrubar a coluna, de forma a evitar o derrame de sangue.
Já o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou com o homólogo francês, Emmanuel Macron, e com os governantes de Alemanha, Olaf Scholz, e Reino Unido, Rishi Sunak, sobre a rebelião na Rússia, anunciou a Casa Branca.
“Os líderes falaram sobre a situação na Rússia. Afirmaram o seu apoio inabalável à Ucrânia”, adiantou a Casa Branca num breve comunicado.
Um porta-voz de Washington esclareceu ainda que Biden tem estado a receber informações sobre “os acontecimentos na Rússia”.
“O presidente e a vice-presidente [Kamala Harris] vão continuar a ser informados ao longo do dia”, disse a mesma fonte.
Antes, o chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, dialogou com os seus colegas dos países do G7 e da União Europeia (UE).
De acordo com o Departamento de Estado dos Estados Unidos, o secretário de Estado dos Estados Unidos conversou com os ministros dos Negócios Estrangeiros de Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido, e com o Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell.
Na conversa, Blinken reiterou que “o apoio dos Estados Unidos à Ucrânia não vai mudar”.
“Os Estados Unidos vão permanecer em estreita coordenação com os aliados e os parceiros à medida que a situação se desenvolve”, acrescentou o Departamento de Estado norte-americano em comunicado.
O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou este sábado de madrugada e a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma “ameaça mortal” ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma “guerra civil”.
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