Vinte países solicitaram a adesão ao grupo BRICS e há mais interessados
"E há o mesmo número de países que informalmente pediram para se tornarem membros do BRICS", disse o embaixador geral da África do Sul para a Ásia.
Cerca de vinte países de todo o mundo solicitaram a adesão ao grupo BRICS, atualmente composto por cinco nações, enquanto outros manifestaram interesse, informou esta quinta-feira a África do Sul, anfitriã da próxima cimeira da organização.
O grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que pretende ter mais peso nas instituições internacionais até agora dominadas pelos Estados Unidos e pela Europa, disse estar aberto a um possível alargamento. “Vinte e dois países abordaram formalmente os países do BRICS para se tornarem membros de pleno direito do grupo, e há o mesmo número de países que informalmente pediram para se tornarem membros do BRICS”, disse o embaixador geral da África do Sul para a Ásia e o bloco, Anil Sooklal.
O interesse crescente no grupo não é “nada de novo”, mas sublinha a “confiança” no trabalho que o BRICS tem “defendido” desde o seu início, acrescentou numa conferência de imprensa em Joanesburgo. Lançado formalmente em 2009, o grupo de cinco potências emergentes representa atualmente 23% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e 42% da população mundial. A próxima cimeira terá lugar de 22 a 24 de agosto, na África do Sul.
“Os BRICS não são apenas a força motriz da força global na tentativa de mudar as linhas de falha em termos de política global, estão também a mudar o que acontece no espaço económico global”, disse Sooklal. “A atual arquitetura global continua a ser desigual, continua a marginalizar os países em desenvolvimento (…) e continua a ser dominada por um pequeno número de hegemonias. Queremos um mundo onde as nossas vozes sejam ouvidas”, disse.
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