Mais análise económica nos grandes eventospremium

Portugal, juntamente com Espanha e Marrocos, é um dos candidatos a organizar o Campeonato do Mundo de Futebol masculino de 2030. Como parte da geração que viveu a Feijoada na Ponte Vasco da Gama, a Expo 98, e o Europeu de 2004, tenho um certo sentimentalismo por estes grandes eventos. No entanto, como economista que por vezes se dedica à investigação com dados do desporto, penso que seria benéfico incorporar mais análise económica na decisão de acolher grandes eventos, com um pouco menos de “pressa no ar” (infelizmente, já vamos tarde para as Jornadas Mundiais da Juventude). No mínimo, é essencial publicar análises de custo-benefício sérias antes do evento e proceder a avaliações económicas após o mesmo. É embaraçoso ver políticos a fazer declarações sobre impactos económicos sem haver um