Lisboa e Norte com preços recorde nas estadias em setembro
Em setembro, as receitas do turismo ascenderam a 707 milhões, puxadas pela subida de preços nas estadias. Em Lisboa, o preço médio por noite atingiu os 159,7 euros, o valor mais elevado de sempre.
Em setembro, o turismo arrecadou proveitos totais de 707 milhões de euros, à boleia dos preços cobrados nas estadias, cujas receitas atingiram 550,9 milhões de euros, subindo, respetivamente, 41% e 43,9% face a setembro de 2019, antes da pandemia.
Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta terça-feira, o preço médio por noite em Lisboa continua a subir, atingindo em média 159,7 euros, registando “novos máximos históricos” e sendo o valor mais elevado do país. Também na região Norte, onde o valor médio por quarto ocupado foi de 119,1 euros, o preço atingiu um recorde.
A subida dos preços das estadias é uma tendência em todo o país. Considerando o total nacional, o preço médio por quarto ocupado ascendeu a 127,1 euros, crescendo 10,4% face ao período homólogo e 30,8% quando comparado com o mesmo período de 2019.
No Algarve, o rendimento médio por quarto ocupado atingiu os 134,1 euros, mas as subidas mais expressivas, em termos homólogos, foram registadas nos Açores onde o preço médio por noite atingiu os 115,4 euros, mais 14,7% e na Madeira onde a estadia ascendeu a 101,9 euros, subindo 14,5%.
Além do aumento dos preços, também o número de dormidas subiu. Entre janeiro e setembro, foram sinalizados 25,6 milhões de hóspedes e 68,1 milhões de dormidas, traduzindo crescimentos de 13,6% e 10,9%, respetivamente. E comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas aumentaram 8,2% (+6,5% nos residentes e +9,2% nos não residentes), apontam ainda os dados do INE.
Entre os principais municípios, o Algarve é a região onde se assinalam as maiores reduções do número de dormidas, ficando ainda abaixo de 2019.
Em Vila Real de Santo António, um dos mais afetados, as dormidas estão 16,8% abaixo do período pré-pandémico, sendo que entre os portugueses as dormidas ficaram 17,3% abaixo de 2019 e entre os estrangeiros ficaram 16,4% aquém da Era pré-pandemia. Também em Albufeira se regista um decréscimo de 10% face aos número de 2019, do qual 19,2% diz respeito à quebra de dormidas dos portugueses e 7,2% dos estrangeiros.
No reverso, destacam-se as subidas em Vila Nova de Gaia, onde as dormidas cresceram 34,4% (+23,8% nos residentes e +41,7% nos não residentes), seguindo-se o Porto (+28,7%; +18,6% nos residentes e +30,7% nos não residentes), revelam ainda os dados divulgados pelo INE.
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