Navigator é a empresa que gera mais valor acrescentado

A papeleira detida pela família Queiroz Pereira está a 2,8% de atingir a faturação da Autoeuropa, surgindo como a segunda empresa com maior volume de negócios na região de Setúbal.

A Navigator é a maior geradora de valor acrescentado nacional e a segunda empresa com maior volume de negócios na região de Setúbal, segundo um estudo realizado pela consultora Iberinform Portugal.

A The Navigator Company está, pela primeira vez, a apenas 2,8% de alcançar o volume de faturação (não consolidado da Autoeuropa, a empresa que lidera o “Ranking das 2000 Maiores Empresas do Distrito de Setúbal referente a 2022”, refere a papeleira da família Queiroz Pereira, em comunicado, citando o estudo realizado pela consultora Iberinforma Portugal.

“A dinâmica dos preços internacionais de pasta, papel embalagem e tissue, potenciada pela melhoria do mix de produto e o foco no aumento de produtividade, impulsionaram os bons resultados alcançados pela Navigator em 2022, o que garantiu a distribuição dos maiores prémios de sempre aos colaboradores e o reforço do seu programa de rejuvenescimento”, adianta a companhia no mesmo documento.

A Navigator fechou o último ano com um resultado líquido de 392 milhões de euros, o que representa uma melhoria de 129% face aos lucros reportados no exercício de 2021. Já o volume de negócios ultrapassou pela primeira vez na sua história a fasquia dos dois mil milhões de euros, situando-se nos 2.465 milhões de euros.

Com mais de 92% dos seus produtos vendidos fora do país, a empresa representa aproximadamente 1% do produto interno bruto nacional, cerca de 3% das exportações nacionais de bens, e mais de 30 mil empregos diretos, indiretos e induzidos em todo o país, numa cadeia de valor que impacta a vida de milhares de pessoas.

Falta de matéria-prima trava crescimento

De acordo com a Navigator, “o setor florestal em Portugal, e em particular o da pasta e papel, tem sido responsável pela criação de elevado valor acrescentado, pela exportação de bens transacionáveis, pela criação de emprego (com grande número de agentes envolvidos na produção, transformação e comercialização dos seus produtos) e pelo papel como agente dinamizador de zonas desfavorecidas”.

A Navigator informa ainda que gere cerca de 109.000 hectares de floresta em todo o país, no entanto “o défice de matéria-prima tem vindo a aumentar, ameaçando a sustentabilidade da atividade e obrigando a centenas de milhões de euros de importações de madeira que poderia ser produzida em Portugal e contribuir para a valorização da economia rural”.

A Navigator exporta atualmente produção para 130 países, nos cinco continentes.

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