Parpública comprou ações dos CTT por ordem do Governo
Instrução aconteceu em 2020 e 2021, quando o Executivo minoritário liderado por António Costa procurava obter o apoio do Bloco de Esquerda para aprovar a proposta de Orçamento do Estado.
Entre 2020 e 2021, a Parpública comprou ações dos CTT por instrução do Governo, numa altura em que o Executivo minoritário liderado por António Costa procurava obter o apoio do Bloco de Esquerda para aprovar o Orçamento do Estado para 2021, revela o Jornal Económico (acesso pago).
Na altura, o partido então liderado por Catarina Martins exigia a reversão da reversão da privatização da empresa de correios, pelo que o Executivo socialista comprometeu-se a construir uma participação pública nos CTT, através da compra de ações no mercado de forma sigilosa, pela Parpública.
No entanto, a administração da Parpública exigiu que a ordem fosse dada por escrito, havendo, por isso, um despacho assinado por João Leão a dar a instrução. A ideia era que o processo fosse gradual, mas com a queda do Governo, em 2021, a operação terminou. O Estado ainda detém uma pequena posição acionista na empresa de correios, que é inferior a 2% do capital e, por essa razão, nunca foi comunicada ao mercado.
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