Presidente da Câmara de Coimbra solidário com manifestantes do Baixo Mondego
"A agricultura é absolutamente essencial e estratégica para Portugal. Temos de apoiar os agricultores, defender a nossa agricultura e dar condições", diz o autarca de Coimbra.
O presidente da Câmara de Coimbra manifestou, esta quinta-feira, solidariedade às centenas de agricultores que “invadiram” a Baixa da cidade em protesto por melhores condições para o setor, considerando que é necessário defender a agricultura nacional.
Em declarações à agência Lusa, o autarca José Manuel Silva disse que está “completamente solidário” com os agricultores, num assunto “muito relevante para Coimbra e para todo o vale do Mondego, que tem 13 mil hectares de área agrícola altamente produtiva”.
“A agricultura é absolutamente essencial e estratégica para Portugal e, portanto, temos de apoiar os agricultores, defender a nossa agricultura e dar condições para que a nossa agricultura e os nossos agricultores sobrevivam”, sublinhou.
Para o presidente da Câmara, a agricultura é “fundamental e uma riqueza muito particular do concelho de Coimbra”, pelo que não podia deixar de manifestar solidariedade com os agricultores e dizer que está “do lado deles”.
A agricultura é absolutamente essencial e estratégica para Portugal e, portanto, temos de apoiar os agricultores, defender a nossa agricultura e dar condições para que a nossa agricultura e os nossos agricultores sobrevivam.
De acordo com fonte policial, mais de 400 tratores e máquinas agrícolas começaram a entrar na cidade de Coimbra às 14h, no seguimento de uma marcha lenta pela Estrada Nacional (EN) 111 que começou em Montemor-o-Velho.
Às 18h15 os manifestantes deliberam cortar totalmente a avenida Fernão de Magalhães, naquela cidade, por não terem resposta ao caderno reivindicativo entregue à Direção-Geral de Agricultura do Centro, embora só metade daquela artéria tenha sido fechada, mas de forma a permitir a circulação dos veículos de emergência médica e de socorro.
Os agricultores vão manter-se em protesto até pelo menos sexta-feira, à espera de respostas positivas da tutela.
A manifestação decorre um dia depois de o Governo ter anunciado um pacote de mais de 400 milhões de euros, destinado a mitigar o impacto provocado pela seca e a reforçar o Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC). Segundo um comunicado divulgado na quarta-feira, os agricultores reclamam o direito à alimentação adequada, condições justas e a valorização da atividade.
O movimento, que se apresenta como espontâneo e apartidário, garantiu que os agricultores portugueses estão preparados para “se defenderem do ataque permanente à sustentabilidade, à soberania alimentar e à vida rural”.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Presidente da Câmara de Coimbra solidário com manifestantes do Baixo Mondego
{{ noCommentsLabel }}