Um estudo recente da Avon indica um retrocesso no progresso da igualdade de género
A Avon assegura, no seu segundo Relatório sobre o Progresso Global das Mulheres, que existe uma falta de progresso em áreas como igualdade de gênero e salarial, bem como em oportunidades.
Os dados do estudo, que refletem as opiniões de 7.000 mulheres do Reino Unido, Itália, Roménia, Polónia, Filipinas, Turquia e África do Sul, mostram um aumento de 46% para 52% das mulheres que consideram que existem desigualdades nos rendimentos e salários, enquanto 89% concordam que os estereótipos são um obstáculo para a igualdade de oportunidades, em comparação com 83% em 2023.
OBSTÁCULOS NO TRABALHO
Além disso, a pesquisa conclui que a flexibilidade e a autonomia no trabalho são outros grandes problemas para as mulheres. Segundo a Avon, 53% das entrevistadas acreditam que ainda existem barreiras que as impedem de criar seu próprio negócio. Entre esses obstáculos, 20% reconhecem que a falta de igualdade de género é uma delas, um aumento de 6% em relação a 2023.
No âmbito empresarial, o relatório também destaca um aumento, de 56% para 61%, das mulheres que observam uma menor representação feminina nas empresas em comparação com os homens. Ao mesmo tempo, 57% acreditam que é mais difícil para as mulheres alcançarem um cargo de liderança em uma empresa, quando em 2023 eram 54%.
Na mesma linha, quase um terço das mulheres (31%) afirma sentir preconceito por parte dos empresários em relação às funções consideradas “mais adequadas” para elas, em comparação com 27% do ano passado. Também cresceu para 28% a opinião de que ser mulher tem um impacto negativo nas suas opções ao concluir os estudos.
ESPAÇOS SEGUROS
Questionadas sobre a sua perceção de segurança em diferentes lugares, 72% das entrevistadas não se sentem seguras ao caminhar ou praticar exercícios à noite, enquanto 55% têm a mesma sensação ao viajar em transporte público ou de táxi.
Da mesma forma, os dados revelam que 35% das mulheres se sentiram desconfortáveis no ambiente de trabalho por causa de seu género; 17% se sentiram inseguras; e 16% foram assediadas. Outros 35% também afirmam que alguma colega já lhes confessou ter sofrido abusos por parte de seus parceiros. No entanto, a Avon ressalta que os locais de trabalho “também podem ser um refúgio para as mulheres”, conforme indicado por 43% das mulheres na pesquisa.
O TRABALHO DA AVON
O diretor geral da Avon, Kristof Neirynck, afirmou que “este estudo mostra que ainda estamos muito longe de alcançar a igualdade de género”, porque “o mundo está desequilibrado e precisamos fazer mais para criar oportunidades para que as mulheres contribuam para a economia, participem do trabalho e desenvolvam seu potencial”.
Além disso, Neirynck defendeu o trabalho da Avon como o modelo de negócio “que permite às mulheres terem mais opções, flexibilidade e liberdade para ganhar dinheiro de uma maneira que funcione para elas”. Uma empresa que “está criando novas formas para que as empreendedoras aproveitem as oportunidades de participação económica e desenvolvimento pessoal, porque um mundo melhor para as mulheres é um mundo melhor para todos”, concluiu o diretor geral.
Há 138 anos, a Avon já destinou mais de 1,1 bilhão de dólares globalmente para causas relacionadas ao bem-estar das mulheres. Por sua vez, a Avon Espanha aderiu a esse compromisso global por meio de projetos em parceria com a Sociedad Española de Oncología Médica e o Grupo Geicam, e uma doação de mais de 100.000 euros em quatro anos para a associação Mujeres Unidas contra el Maltrato (MUM).
Além disso, sob o lema “Levante a voz e brilhe” e por ocasião do Mês Internacional da Mulher, a Avon Espanha está a organizar uma campanha especial de doação em prol da MUM por meio de um kit solidário composto por um necessaire de edição limitada e o tom Burgundy do novo batom Hydramatic Shine.
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