Por um Portugal Liberal: Vamos mudar agora
No domingo, tudo se resume a mudança. Mudar é a palavra-chave. Não podemos acomodar-nos às receitas de sempre se queremos um país muito diferente.
No domingo, tudo se resume a mudança. Mudar é a palavra-chave. Não podemos acomodar-nos às receitas de sempre se queremos um país muito diferente. Para melhor. Um país que impeça largos milhares de jovens de emigrarem. Um país com melhores salários e menos impostos. Um país onde o elevador social não encrave a meio do percurso, como sempre tem acontecido com o PS, símbolo máximo da estagnação.
Impossível mudar o país continuando a votar no partido que governa há oito anos ininterruptos, o partido que esteve no poder em 21 dos últimos 28 anos. O partido que empurra os problemas com a barriga e vai arrastando os pés, sem solução para os velhos problemas e os novos desafios. O partido que anunciava vacas voadoras e cessou funções sem sequer ser capaz de decidir a localização do futuro aeroporto de Lisboa.
António Costa e Pedro Nuno Santos deixam Portugal a perder em quase todos os campeonatos europeus. Os campeonatos da prosperidade, da criação de riqueza, do aproveitamento dos melhores talentos. Em tudo isto estamos relegados para o fundo da tabela, ultrapassados até por grande parte dos países que entraram muito depois de nós na União Europeia.
Temos hoje a maior carga fiscal de sempre. Mesmo assim, cerca de 40% de portugueses mantêm-se no limiar da pobreza, com um rendimento líquido mensal abaixo de 866 euros. Um em cada três jovens portugueses emigrou e, dos que ficam, um em cada quatro jovens está no desemprego. As promessas mais emblemáticas do PS em anteriores eleições foram publicidade enganosa.
Lembram-se de os socialistas prometerem, há quase dez anos, que todos os portugueses teriam médico de família? Há hoje 1,6 milhões sem ele. Um aumento de 50% desde que o PS voltou ao governo.
Lembram-se de prometerem que em 2024 haveria habitação condigna para todos por altura da celebração dos 50 anos do 25 de Abril? Pois esta data está quase a chegar e Portugal é hoje um dos países com menos construção de casas novas na Europa. Convém recordar, a propósito, que Pedro Nuno Santos tutelou durante quatro anos a Habitação.
Repito: mudar é a palavra-chave. Cada vez mais urgente. Mas mudar a sério, não insistir nas mesmas siglas partidárias que só servem para que tudo permaneça como está. Também de pouco adianta optar por outras que até gostariam de mudar, mas poucochinho. Estas só propõem remendos, sem ambição e sem genuíno impulso reformista. E de nada serve experimentar aqueles que prometem tudo e o seu contrário, sempre aos berros, como se gritar fosse sinónimo de ter razão.
A Iniciativa Liberal quer mesmo transformar Portugal, pondo o país na rota do crescimento económico. Com menos burocracia e mais simplificação, menos impostos e mais dinheiro no bolso dos portugueses, menos listas de espera e mais acesso à saúde, menos supressões de transportes e mais mobilidade. Porque, sim, não há nada mais social do que o crescimento económico. Daí as medidas que apresentamos nesta campanha. Descida generalizada do IRS e do IRC. Criação de um cheque-creche de 480 euros mensais para que ter filhos não seja sinónimo de empobrecimento. Acesso garantido a cuidados de saúde, já em 2024, a todas as grávidas, crianças até nove anos e pessoas com mais de 65 anos. Expansão imediata da rede ferroviária. Privatização da TAP, RTP e CGD. Reforma da administração pública, para a tornar menos pesada e mais eficiente. Reforma do sistema eleitoral, com introdução de um círculo de compensação, para evitar o chocante desperdício de votos que há muito acontece. Isto, sim, é ter ambição. É querer transformação, é garantir futuro.
Acreditamos no esforço, no mérito, no talento, na livre iniciativa. Queremos pôr o Estado ao serviço da sociedade em vez de mantermos a sociedade asfixiada pelo Estado. Mudar para melhor, sim. Para que os jovens deixem de emigrar por falta de oportunidades. A IL está cá para isso. Com vontade, energia, determinação. É preciso recusar mais do mesmo, é preciso mudar mesmo. Está na hora do liberalismo. Está na hora de Portugal ter futuro.
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