Compra e venda de casas vai aumentar em 2024 e os preços vão subir 3% devido à estabilização das hipotecas
Estes dados constam do último relatório apresentado pela Servihabitat, que prevê que as transações aumentem 5% este ano, atingindo 665.200 operações.
A Servihabitat prevê que os preços das casas continuem a subir de forma constante em 2024, com um novo dinamismo nas vendas e compras durante a segunda metade do ano, apoiado por financiamentos menos flutuantes, enquanto os compradores e investidores estrangeiros continuarão a ganhar terreno. Estas são algumas das previsões que emergem da 12ª edição do relatório sobre o “Mercado residencial em Espanha” elaborado pela Servihabitat Trends, a plataforma de investigação e análise do setor promovida pela Servihabitat.
Em termos de casas transacionadas, em 2023 as vendas e compras voltaram aos níveis normais de mercado, um pouco pressionadas pela mudança no cenário hipotecário ditado pela Europa. Depois do corte de -12% do ano passado, espera-se que a flexibilização das hipotecas sirva de estímulo ao mercado, prevendo-se um aumento das transações de 4,9%, com 665.200 operações.
O relatório Servihabitat Trends salienta igualmente que a escassez de novas construções e o “stock” cada vez mais escasso de imóveis em segunda mão renovados e de qualidade neutralizam qualquer possibilidade de queda dos preços. Assim, a revalorização esperada dos preços da habitação é estimada em 3%, mais suave do que o aumento em 2023, que foi de 4%.
Relativamente às licenças e à construção de habitações, não haverá grandes surpresas em 2024, uma vez que dificilmente aumentarão e terão um crescimento estável. A conclusão de habitações aumentará 6% para 91.100 unidades, como resultado de atrasos acumulados na produção.
Em relação ao arrendamento, o estudo destaca que o mercado de arrendamento continuou a deteriorar-se em termos de oferta disponível, passando de 67.248 em 2022 para 62.655 em 2023, menos 6,8%. Neste sentido, os preços das rendas continuam a seguir uma curva ascendente com um aumento de 13,4% no último ano. Por outro lado, o rendimento bruto das rendas em Espanha sobe apenas cinco décimos de ponto percentual para 6,7% em 2023, pressionado pela falta de disponibilidade.
O documento destaca ainda que o interesse dos compradores internacionais pelo imobiliário residencial espanhol continua mais forte do que nunca, aproveitando as oportunidades que os compradores nacionais não conseguem alcançar devido à falta de orçamento e financiamento.
Para a Servihabitat Trends, a falta de oferta, tanto no mercado de venda como no de arrendamento, continuará a ser o maior obstáculo ao desenvolvimento do imobiliário residencial espanhol.
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