Mudança do Governo para a sede da CGD “não estava preparada”

Ministro da Presidência apontou que ainda terá de analisar o dossiê da mudança do Governo para o atual edifício da Caixa, exemplificando que ainda não há sequer uma sala para o Conselho de Ministros.

António Leitão Amaro, recém-empossado ministro da Presidência, sinalizou esta quarta-feira que a mudança do Governo para o edifício da Caixa Geral dos Depósitos em Lisboa “não estava preparada”.

No final do primeiro Conselho de Ministros do Governo de Luís Montenegro, o governante disse que “este Governo tem aí um dossiê para analisar em detalhe e realizar muito que não estava feito”. Isto já que “nem o edifício nem o processo de transferência para a CGD estavam em condições” para o Governo ficar lá “operacional”.

Leitão Amaro exemplificou com a realização deste Conselho de Ministros na Residência oficial do primeiro-ministro, sendo que “a sala onde foi realizado na semana passada” — pelo Governo cessante de António Costa, na CGD — “não estava disponível para o Governo” utilizar, pois tratava-se de uma sala de trabalho do próprio banco. Assim, “não há uma sala de Conselho de Ministros naquele edifício“, rematou.

Quanto às perspetivas de concretizar a mudança, Leitão Amaro não se comprometeu, sinalizando que vão avaliar o dossiê e os passos necessários.

É de sinalizar que já era conhecido que a mudança para o novo edifício que será a futura sede do banco deverá ocorrer durante o ano de 2026. Em fevereiro, o banco adiantou que o “processo de mudança de instalações teve início em 2020, com a procura de instalações adequadas para os cerca de 2.500 colaboradores que trabalham nos serviços centrais”, mas a mudança efetiva para o novo edifício sede “deverá ocorrer durante o ano de 2026”.

A nova sede da CGD será no edifício WellBe, no Parque das Nações, em Lisboa.

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