Economia portuguesa cresceu entre 1,7% e 2% no segundo trimestre, segundo economistas
INE divulga na terça-feira a estimativa rápida do crescimento do PIB no segundo trimestre. Economistas esperam uma taxa homóloga entre 1,7% e 2,2% e em cadeia entre 0,3% e 0,8%.
O crescimento da economia portuguesa deverá acelerar no segundo trimestre do ano face a igual período do ano passado, mas perder algum fulgor quando comparado com o primeiro trimestre. Segundo as mais recentes estimativas dos economistas, o Instituto Nacional de Estatística (INE) anunciará na terça-feira uma taxa homóloga entre 1,7% e 2,2%.
Após um crescimento homólogo de 1,5% no arranque do ano, o barómetro CIP/ISEG prevê uma expansão entre 1,7% e 1,9%, o Fórum para a Competitividade entre 1,9% e 2,2% NECEP – Católica Lisbon Forecasting Lab uma taxa de 1,7%.
A explicar esta evolução deverá estar, segundo o barómetro CIP/ISEG, o contributo positivo da procura interna, com o consumo interno a abrandar, mas com o investimento a recuperar da queda em cadeia observada no início do ano. O barómetro considera, contudo, que “o contributo da procura externa líquida é mais incerto, com melhores perspetivas para o comércio internacional de bens do que para o saldo da balança turística, que dificilmente repetirá o nível dos ganhos registados no primeiro trimestre”.
Segundo a estimativa rápida publicada esta segunda-feira pelo INE, as exportações portuguesas de bens deram sinais de melhoria e cresceram 2,8% no segundo trimestre, enquanto as importações 0,6% no segundo trimestre. O crescimento quer em termos nominais, quer em relação ao período homólogo, traduz uma inversão na tendência registada desde o ano passado, com quatro trimestres consecutivos de variações negativas tanto nas exportações como nas importações.
No primeiro trimestre, na comparação homóloga, verificou-se uma desaceleração do consumo privado e do investimento. Por outro lado, o contributo da procura externa líquida aumentou, com um crescimento de 2,5% das exportações de bens e serviços e de 1,4% das importações de bens e serviços.
Na comparação face ao último trimestre, o crescimento da economia deverá desacelerar ligeiramente no segundo trimestre, após um avanço de 0,8% nos primeiros três meses do ano, segundo as perspetivas dos economistas. O Fórum para a Competitividade aponta para uma expansão em cadeia entre 0,5% e 0,8% o barómetro CIP/ISEG entre 0,3% e 0,5% e o NECEP– Católica Lisbon Forecasting Lab de 0,3%.
Para a totalidade do ano, o Governo espera uma taxa de crescimento acima de 2%.
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