PSI em baixa com Ibersol e Galp Energia a liderarem as perdas
A bolsa lisboeta segue em queda ligeira, a contrariar os ganhos das congéneres europeias, que estão a reagir positivamente aos números do PIB no Reino Unido.
A bolsa de Lisboa segue a negociar em baixa na sessão desta quinta-feira, com seis dos 16 títulos do PSI a caírem, liderados pelos da Ibersol e Galp Energia, que desciam, respetivamente, 1,12% e 0,81%.
O PSI seguia a deslizar 0,04% para 6.600,51 pontos, com seis ‘papéis’ a descer, oito a subir e dois a manter a cotação (EDP Renováveis em 14,16 euros e Corticeira Amorim em 8,82 euros).
Às ações da Ibersol e Galp Energia, que desciam, respetivamente, 1,12% para 7,06 euros e 0,81% para 18,91 euros, seguiam-se as da Greenvolt, que se desvalorizavam 0,60% para 8,30 euros.
Em queda estavam também os títulos da Sonae, CTT e EDP, que recuavam 0,43% para 0,93 euros, 0,36% para 4,16 euros e 0,08% para 3,71 euros.
Em sentido contrário, as ações da Semapa e da Altri valorizavam 0,85%, respetivamente para 14,22 euros e 4,76 euros, as da Navigator ganhavam 0,78% para 3,63 euros e as da Mota-Engil subiam 0,69% para 3,48 euros.
Em alta estavam também os títulos da NOS, REN, BCP e Jerónimo Martins, a valorizar 0,57%, 0,42%, 0,31% e 0,12%, para 3,51 euros, 2,37 euros, 0,39 euros e 16,30 euros, respetivamente.
As principais bolsas europeias estavam hoje em alta, após a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido, depois de Wall Street ter fechado com ganhos na quarta-feira face ao abrandamento da inflação nos EUA.
Num dia marcado pela publicação de diversos indicadores macroeconómicos, pelas 09:15 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a subir 0,38% para 506,01 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt avançavam 0,10%, 0,18% e 0,59%, bem como as de Madrid e Milão, que se valorizavam 0,38% e 1,00%, respetivamente.
Na Europa, os investidores estavam pendentes da divulgação de dados do PIB do Reino Unido, que cresceu 0,6% no segundo trimestre.
Em Wall Street, os principais índices fecharam na quarta-feira a verde, depois de se saber que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) dos EUA caiu uma décima em julho, para 2,9%.
Estes são os melhores dados de inflação desde março de 2021, aumentando as expectativas de que a Reserva Federal dos EUA (Fed) comece a cortar as taxas de juro em setembro.
Neste contexto, o Dow Jones subiu 0,61%, o S&P 500, 0,38% e o tecnológico Nasdaq 0,03%.
Esta quinta são publicados nos EUA outros indicadores macroeconómicos relevantes, como a produção industrial e as vendas a retalho.
No Japão foi publicado o PIB do segundo trimestre, que cresceu 0,8% em termos trimestrais graças à recuperação do consumo, do investimento imobiliário e das exportações.
Já na China foi conhecida a evolução da produção industrial, que cresceu 5,1% em termos homólogos em julho, uma percentagem inferior à do mês anterior.
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