Taxas usadas na prestação da casa recuam em todos os prazos
Euribor inverteram a tendência de quarta-feira e desceram a três, seis e 12 meses. Vão a caminho da maior queda mensal em mais de uma década.
As taxas Euribor, usadas como indexante nos contratos de empréstimo à habitação, inverteram a tendência de quarta-feira e desceram a três, seis e 12 meses, mantendo-se a caminho da maior queda mensal em mais de uma década.
- A Euribor a três meses recuou 0,001 pontos face ao dia anterior, para 3,541%, continuando acima das taxas Euribor a seis e 12 meses.
- A taxa Euribor a seis meses, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, desceu 0,002 pontos para 3,408%.
- No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, recuou 0,029 pontos para 3,133%.
Em 18 de julho, o BCE manteve as taxas de juro diretoras e a presidente do BCE, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que, entretanto, forem sendo conhecidos.
Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.
Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.
A média da Euribor em julho voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente no prazo mais longo, tendo baixado 0,040 pontos para 3,685% a três meses (contra 3,725% em junho), 0,071 pontos para 3,644% a seis meses (contra 3,715%) e 0,124 pontos para 3,526% a 12 meses (contra 3,650%).
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
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