Luís Montenegro desafia oposição. “Quem fala em eleitoralismo é quem está a pensar em eleições”
O presidente do PSD foi à Universidade de Verão e defendeu as medidas do Governo e garantiu que não está a trabalhar para eleições antecipadas.
Luís Montenegro rejeita as críticas de eleitoralismo às políticas da governação nestes primeiros meses. “As oposições falam em medidas eleitoralistas. Mas eleitoralistas porquê? As eleições são só daqui a quatro anos. São em 2028. Quem fala eleitoralismo é quem está a pensar em eleições. É quem as quer provocar. Esta a oportunidade para que o país perceba quais os princípios e a postura de cada um“. No encerramento da Universidade de Verão do PSD, o líder do partido e primeiro-ministro garante que espera “governar quatro anos e que os outros tenham o mesmo fôlego e aguentem os quatro anos. Este Governo não precisa de eleições para governar. Não está à espera de se relegitimar em eleições”.
O presidente do PSD defendeu que a “verdadeira instabilidade política” no país é na oposição e acusou os líderes do PS e do Chega de estarem “despeitados e desorientados” quanto às negociações do próximo Orçamento do Estado. E numa crítica direta a Pedro Nuno Santos, afirma: “O que ficou combinado nas reuniões de julho foi que nos fôssemos reunir em setembro. E o líder do PS sente-se despeitado porque ninguém lhe disse nada em agosto. Pois não. Não foi isso que foi combinado. Nós estamos a tempo: hoje é dia 1 de setembro e temos de entregar o Orçamento a 15 de outubro”.
No encerramento da Universidade de Verão do PSD, iniciativa de formação de jovens que termina este domingo em Castelo de Vide (Portalegre), Montenegro deixou ainda um aviso, baseado na sua convicção: “Este Governo não precisa de eleições para governar ou se relegitimar. Temos o suficiente para cumprir o nosso programa, assim haja responsabilidade política em Portugal para não haver um bloqueio governativo”. Logo a seguir: “A minha convicção é que, neste momento, o país está com o Governo, aquilo que nós não sabemos é se a oposição vai estar com o país”, disse.
Numa intervenção de cerca de 40 minutos, o primeiro-ministro defendeu que, “ao contrário do que muitos vaticinaram, Portugal não tem nenhuma instabilidade no Governo, em Portugal não há nenhuma instabilidade política tirando a da oposição”.
“A verdadeira instabilidade política que há em Portugal é da oposição, que passa a vida a dizer uma coisa e o seu contrário, falam antes do tempo e são impulsivos”, disse o líder do partido.
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