⛽ Combustíveis voltam a ficar mais baratos. Gasolina desce quatro cêntimos e gasóleo dois
A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá pagar 1,510 euros por litro de gasóleo simples e 1,630 euros por litro de gasolina simples 95.
Os preços dos combustíveis vão voltar a descer na próxima semana. A gasolina deverá baixar quatro cêntimos e o gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverá descer dois cêntimos, avançou ao ECO fonte do mercado.
Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,510 euros por litro de gasóleo simples e 1,630 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). No caso do gasóleo, é necessário recuar a 3 de julho de 2023 para encontrar preços mais baixos e, na gasolina, a 18 de dezembro do ano passado. A confirmar-se esta descida dos preços da gasolina, desde 9 de outubro de 2023 que a redução não era tão significativa (5,5 cêntimos).
Estes valores já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis.
Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent à sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. Além disso, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.
Esta semana, os preços do gasóleo desceram 0,1 cêntimos e os da gasolina 1,3 cêntimos.
O preço do brent, que serve de referência para o mercado europeu, está a subir 0,15% esta sexta-feira, para os 72,97 dólares por barril, mas caminha para uma queda semanal acentuada, devido às preocupações com a procura dos principais mercados de petróleo. Dados recentes da China e dos EUA revelaram fragilidades nos seus setores industriais, aumentando os receios de um abrandamento da procura. Além disso, os potenciais aumentos no fornecimento de petróleo da Líbia aumentaram a pressão descendente, perante os sinais de que as fações políticas na Líbia estão perto de um acordo.
Contudo, houve alguma pressão em alta perante a grande redução, inesperada, nos stocks de petróleo nos EUA. Os dados da EIA mostraram que estes caíram 6,9 milhões de barris na semana passada, superando significativamente as expectativas do mercado de uma redução de 1,1 milhão de barris e marcando o nono declínio consecutivo nos stocks de crude nos últimos dez meses. Os preços do petróleo foram ainda pressionados em alta depois de a OPEP+ ter decidido suspender o aumento planeado da produção de petróleo para o quarto trimestre.
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