Antigo shopping La Vie “vende” quatro pisos de escritórios no centro do Porto
Num investimento de 52 milhões de euros, o futuro Heart of Porto (HOP) vai requalificar até 2026 o centro comercial “fantasma” de 30 mil m2 que foi promovido pela Martifer e caiu nas mãos da Caixa.
O hub empresarial que a joint venture composta pela Tikehau Capital e pela Quest Capital está a construir no antigo centro comercial La Vie, no Porto, num investimento de 52 milhões de euros, vai contar com quatro pisos de escritórios com uma área aproximada de 15.700 metros quadrados (m2) e manter outros dois pisos dedicados ao retalho.
Com um total de 30 mil m2, o futuro Heart of Porto (HOP) tem inauguração prevista para 2026. Vai requalificar este espaço localizado junto à Rua de Santa Catarina, na Baixa da cidade, que foi inicialmente promovido pela Martifer – quando abriu em 2007, num investimento de 65 milhões, chamava-se Porto Gran-Plaza – e acabou por cair nas mãos da Caixa Geral de Depósitos, que agora se desfez do ativo.
De acordo a informação partilhada pela Cushman & Wakefield (C&W), que em co-exclusividade com a JLL foi mandatada pelos novos donos para comercializar o projeto que contará com 416 lugares de estacionamento cobertos, os pisos de escritórios foram “desenhados para promover a eficiência e a colaboração entre os seus utilizadores e oferecem um layout modular que pode ser adaptado às necessidades de qualquer empresa”.
“Com particular enfoque no bem-estar e conforto dos utilizadores e com o objetivo de criar uma verdadeira comunidade empresarial, o HOP conta com uma vasta oferta de amenities e serviços, tais como um rooftop com bar que totaliza cerca de 800 m2, uma área exterior privativa com 1.450 m2, um auditório com capacidade para 110 pessoas, controlo de acessos e segurança 24/7, uma cafetaria no lobby, balneários com 50 cacifos e 10 chuveiros, e ainda um ginásio”, detalha.
Emilio Velasco, responsável pela área de imobiliário da Tikehau Capital na Península Ibérica, sublinha, citado em comunicado, que “o projeto HOP não representa apenas a requalificação de um espaço existente, mas uma transformação profunda que irá redefinir o padrão dos espaços empresariais na cidade”. “Estamos a concretizar uma visão que combina inovação, sustentabilidade e conectividade no coração do Porto”, acrescenta.
O projeto HOP não representa apenas a requalificação de um espaço existente, mas uma transformação profunda que irá redefinir o padrão dos espaços empresariais na cidade.
Segundo anunciou em julho esta gestora global de ativos, que conta com 44,4 mil milhões de euros de ativos sob gestão, emprega 778 pessoas e soma 16 escritórios espalhados pelo mundo, o projeto localizado a quatro minutos a pé do Mercado do Bolhão e a dez minutos da Ribeira foi “concebido para atrair empresas locais e internacionais que procuram espaços de escritórios e comércio que cumpram os padrões contemporâneos”.
Maria João Pinto, consultora sénior do departamento de escritórios, salienta que a Cushman & Wakefield “[sabe] muito bem o que as empresas procuram e este espaço, fruto de uma reabilitação, vai sofrer uma profunda restruturação, indo completamente ao encontro dessas tendências de procura, pelo que será, sem dúvida, um projeto de escritórios de referência na cidade do Porto”.
“Este projeto não só eleva o padrão dos espaços empresariais no Porto, como também posiciona a cidade na vanguarda dos edifícios de escritórios devido às suas características inovadoras e disruptivas, garantindo em simultâneo o conforto dos colaboradores, o cumprimento dos requisitos de sustentabilidade e a tão desejada localização. Inclui também uma zona de retalho, onde teremos marcas de referência por se tratar da melhor zona de highstreet do Porto e, de forma complementar, serviços para quem ali trabalha”, remata Cristina Almeida, Markets & Capital Markets Porto Director da JLL.
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