Preços das casas sobem 7,8% no segundo trimestre, ritmo acelera novamente
Depois de um trimestre de abrandamento, o ritmo subida dos preços das casas voltou a acelerar entre abril e junho deste ano: 7,8% em termos homólogos e 3,9% face aos primeiros três meses de 2024.
Os preços das casas em Portugal subiram 7,8% no segundo trimestre deste ano, em termos homólogos, retomando uma aceleração do ritmo de crescimento após um trimestre de abrandamento, segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
“No segundo trimestre de 2024, o Índice de Preços da Habitação (IPHab) aumentou 7,8% em termos homólogos, mais 0,8 pontos percentuais (p.p.) que no trimestre anterior” informou o INE, em comunicado. “No trimestre de referência, a taxa de variação dos preços das habitações existentes foi 8,3%, acima da observada nas habitações novas (6,6%)”.
Em relação ao trimestre anterior, o IPHab cresceu 3,9% (variação de 0,6% no trimestre precedente), adiantou. Por categoria, os alojamentos existentes registaram um aumento nos preços semelhante ao observado nos alojamentos novos, 3,9% e 3,8%, respetivamente.
Entre abril e junho de 2024 foram transacionadas 37.125 habitações, no valor total de 7,9 mil milhões de euros, o que representa um aumento, face ao mesmo período do ano anterior, de 10,4% e 14,1%, respetivamente, explicou o INE.
No trimestre de referência, as aquisições de habitação pelo setor institucional das famílias corresponderam a 31.948 unidades (86,1% do total), que perfizeram um total de 6,7 mil milhões de euros (85,4% do total).
No segundo trimestre de 2024, os compradores com um domicílio fiscal fora do território nacional adquiriram 2.464 alojamentos (6,6% do total), o que representa uma redução homóloga de 2,8%.
Norte vale quase um terço
Em termos regionais, o Norte, com um total de 10.995 transações, concentrou 29,6% do total das vendas de habitações, mais 1,0 p.p. face ao período homólogo.
“A par do Norte, o Centro e o Alentejo, com 5.885 e 1.945, respetivamente, foram as outras regiões a apresentar incrementos nas respetivas quotas regionais, 0,5 p.p. e 0,2 p.p., pela mesma ordem”, sublinhou.
“As transações de habitações localizadas na Grande Lisboa fixaram-se em 7.031 unidades, ou seja, 18,9% do total, percentagem idêntica à do mesmo período do ano transato”, explicou, adiantando que entre abril e junho de 2024, as habitações transacionadas na Grande Lisboa totalizaram 2,5 mil milhões de euros, 32,2% do total, menos 0,7 p.p. em termos homólogos.
No Norte, o valor das habitações transacionadas ascendeu a 1,9 mil milhões de euros, enquanto no Algarve atingiu 912 milhões de euros, observando-se, no primeiro caso, um aumento homólogo do respetivo peso relativo de 1,3 p.p., e, no segundo caso, uma redução da quota relativa na mesma amplitude (-1,3 p.p.)
(Notícia atualizada às 11h36)
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