OE2025. Setor da distribuição pede contenção nas medidas “supostamente bondosas” que implicam encargos
O setor da distribuição avisou para medidas que se "traduzem em obrigações e encargos custosos, desproporcionais e desadequados à realidade das empresas".
A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) pediu esta sexta-feira ao Governo “contenção e realismo” na adoção de medidas “supostamente bondosas”, que se traduzem em encargos e obrigações para as empresas.
Esperamos “que haja contenção e realismo na adoção de medidas supostamente bondosas e orientadas para a sustentabilidade e que se traduzem em obrigações e encargos custosos, desproporcionais e desadequados à realidade das empresas, não apenas na distribuição e retalho, mas também em vários setores industriais”, defendeu, em resposta à Lusa, a APED, a propósito do Orçamento do Estado para 2025.
Por outro lado, defendeu que o Governo deve fazer uma reflexão progressiva sobre a tributação, permitindo que o rendimento disponível dos trabalhadores seja melhorado.
A APED classificou ainda o IRS (Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares) Jovem como uma medida politicamente controversa, que precisa de “muita modelação” e disse que as mudanças no IRC (Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas) parecem estar aquém das expectativas inicialmente criadas nas empresas, apesar de garantir apoiar a decisão da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) em assinar o acordo tripartido.
A proposta do Orçamento do Estado para 2025 deverá ser entregue, na próxima quinta-feira, na Assembleia da República.
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