Iberdrola, Cox e Acciona, as multinacionais espanholas que estão a intensificar os seus investimentos em infra-estruturas elétricas no Brasil

  • Servimedia
  • 21 Outubro 2024

Num relatório da Ember, 89% da eletricidade do Brasil em 2023 será proveniente de energias renováveis, o valor mais elevado entre as economias do G20 e três vezes superior à média mundial de 30%.

Este é um potencial para o desenvolvimento de projetos de energia verde que grandes multinacionais espanholas como a Iberdrola, Cox e Acciona estão a contemplar nos seus planos de crescimento, intensificando os seus investimentos no país.

A filial da Iberdrola no Brasil, a Neoenergia, presente na região desde a sua criação em 1997, lançou projetos como a linha de distribuição entre os estados de São Paulo e Minas Gerais, com uma extensão de mais de 1.700 quilómetros. A rede elétrica, cuja entrada em funcionamento está prevista para setembro de 2027, terá quatro linhas de alta tensão, três delas de 500 kV e uma de 440 kV, para além da nova subestação de 500 kV Ponte Nova 3. Da mesma forma, o segundo lote adjudicado prevê a construção de 291 quilómetros de linhas no estado de Mato Grosso do Sul, com duas linhas de 230 kV e uma subestação de 230/138 kV.

Outra das grandes multinacionais que está a apostar na América Latina é a Cox, que continua a sua expansão em vários países da região, como o Brasil, onde ganhou recentemente uma segunda concessão no país no valor de 140 milhões de euros. Este projeto, que tem uma duração de 30 anos, inclui a construção de uma subestação com uma potência total de 500 megavolt-amperes (MVA). Da mesma forma, em março passado, a empresa obteve uma concessão de rede elétrica no Brasil no valor de 300 milhões de euros, que inclui uma linha de transmissão de 104 quilómetros a 230 kV e três subestações no estado de São Paulo, reforçando a sua posição no país com mais de 10.000 quilómetros de linhas de transmissão construídas ao longo da sua história.

Juntamente com estas, a Acciona obtém a maior parte das suas receitas da divisão de energia e possui ativos de geração renovável em grande parte da América Latina, onde o Brasil assume particular importância. Recentemente, assinou o contrato de concessão para a construção da Linha 6 do metro de São Paulo. Este projeto baseia-se na construção de 15 km de linhas e 15 estações que ligarão a estação de São Joaquim, na região central, à Brasilândia.

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