“Conselho para as lideranças? Não escolham pessoas que vos dizem ámen”

Gosta muito que lhe digam que não e não se importa de ser o “mais estúpido da sala”. Ricardo Costa, Chairman do grupo Bernardo da Costa é o quinto convidado do podcast “E Se Corre Bem?”

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Será a felicidade lucrativa? Ricardo Costa, Chairman do grupo Bernardo da Costa, acredita que sim, mas vai ainda mais longe com esta ideia no que diz respeito à cultura empresarial. “[A felicidade] é a prática de gestão que conduz a mais produtividade e lucro para as organizações”, afirma.

Este é um dos valores em que o grupo Bernardo da Costa acredita e promove ativamente. Para isso, criaram o Departamento da Felicidade, que inicialmente se focava num programa de benefícios, com a expectativa de que todos os colaboradores iriam gostar.

"O que o Departamento da Felicidade faz é ouvir, perguntar e perceber”

Ricardo Costa, Chairman do grupo Bernardo da Costa

No entanto, uma das falhas mais comuns de muitos líderes, apontada por Ricardo Costa, é a presunção de saber o que os seus colaboradores realmente desejam. “O que o Departamento da Felicidade faz é ouvir, perguntar e perceber”, afirma o engenheiro, explicando que mais do que serem todos diferentes, os colaboradores têm uma forma distinta de atingir a sua felicidade e é nesta individualidade que este departamento também tem evoluído.

Apesar de valorizar tudo aquilo que envolve o salário emocional, Ricardo Costa refere que este tipo de benefícios não deve nunca substituir o salário real. Defensor de que os portugueses não são pouco produtivos, mas mal pagos, Ricardo Costa afirma que a sua empresa esteve sempre acima o salário mínimo nacional.

Porém, continua a ser desafiante procurar a felicidade de 350 colaboradores. Para o gestor, o que causa infelicidade é uma expectativa frustrada, por isso, considera a comunicação como um pilar chave para a gestão das expectativas, sendo o mais transparente possível.

Como conselho para as lideranças, Ricardo Costa diz para não escolherem pessoas que “vos diz dizem ámen”. “Não tenho problema nenhum em ser a pessoa mais estúpida da sala. Então se for na minha empresa, com a minha equipa, adoro. Porque é sinal de que tenho pessoas mais inteligentes do que eu e que vão ser sempre muito melhores do que eu”, afirma.

Quais devem ser as competências de um colaborador, a desigualdade de género e a liderança fora da caixa (que exige liberdade e simplicidade), foram outros dos temas abordados neste episódio.

Este podcast está disponível no Spotify e na Apple Podcasts. Uma iniciativa do ECO, que Diogo Agostinho, COO do ECO, procura trazer histórias que inspirem pessoas a arriscar, a terem a coragem de tomar decisões e acreditarem nas suas capacidades. Com o apoio do Doutor Finanças e da Nissan.

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