Fiequimetal emite pré-aviso de greve para sábado
A Fiequimetal, afeta à CGTP, reivindica um aumento geral dos salários "em valor nunca inferior a 150 euros", "35 horas de trabalho semanal para todos sem perda de salário".
A Fiequimetal anunciou esta terça-feira que emitiu um pré-aviso de greve, de modo a permitir que os trabalhadores representados por esta federação possam participar na manifestação nacional, que irá decorrer no sábado em Lisboa e no Porto.
Em causa está a manifestação nacional convocada pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses — Intersindical Nacional (CGTP) sob o mote “Aumentar os salários e as pensões/Defender os serviços públicos e as funções sociais do Estado/Resolver os problemas do País” para sábado.
Em Lisboa, a concentração está prevista para as 15:00 no Cais do Sodré, enquanto no Porto está prevista para as 10:00 na Praça da República. Nesse sentido, e para “permitir a participação de todos os trabalhadores” representados pelos sindicatos afetados à Fiequimetal foi emitido um pré-aviso de greve, que começa pelas 00h00 e termina pelas 24:00.
“O período de paralisação atrás referido poderá ser prolongado ou antecipado, nomeadamente nos horários de turnos, cujo efeito do presente pré-aviso de greve se prolongará até ao final do turno no dia 10 de Novembro [domingo], para os turnos iniciados a 9 de Novembro [sábado], ou se antecipará para o início do turno, para os turnos que, terminando no dia 09 de Novembro [sábado], se iniciam no dia 8 de Novembro [sexta-feira]”, adianta a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Elétricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal), em comunicado.
A Fiequimetal, afeta à CGTP, reivindica um aumento geral dos salários “em valor nunca inferior a 150 euros”, “35 horas de trabalho semanal para todos sem perda de salário, a valorização das carreiras profissionais, a antecipação da idade de reforma para os trabalhadores com profissões de desgaste rápido, o fim da precariedade e a garantia de que a um posto de trabalho permanente corresponde um vínculo de trabalho efetivo e a revogação das normas gravosas da legislação laboral, nomeadamente da caducidade dos contratos coletivos e a reposição do tratamento mais favorável ao trabalhador”.
Aquando do anúncio da convocação da manifestação, em 12 de setembro, o secretário-geral da CGTP indicou que o objetivo é mobilizar “os trabalhadores e as famílias, os reformados e os pensionistas, os jovens e outras camadas da população para saírem à rua, pelo aumento dos salários e pensões, pela defesa e melhoria dos direitos, pelo direito à habitação e o direito à saúde, pela defesa e o fortalecimento dos serviços públicos”.
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