Têxtil de Barcelos espalha Inimigo em Portugal com Hot Pink

Detida a 75% pela canadiana Alberta, Pure Cotton fecha acordo com empresa de representação maiata para alargar a mais de 20 lojas a marca de vestuário casual “ainda pouco conhecida" pelos portugueses.

O grupo têxtil barcelense Pure Cotton, que no verão foi comprado em 75% pelo fundo canadiano Alberta após ter passado por um Processo Especial de Revitalização (PER), fechou uma parceria com a Hot Pink da Maia para reforçar a distribuição da sua marca de vestuário casual de luxo ‘Inimigo’ em Portugal, apontando a mais de 20 pontos de venda em todo o país.

Presente em mais de 200 pontos de venda em dez países da Europa, América do Norte e América Central, além da loja online, a marca de casual wear masculino alia-se agora a esta empresa de representação – colabora com 600 lojas em Espanha, Itália ou Escandinávia –, para fazer chegar t-shirts, polos, sweatshirts, casacos, calças e calções aos consumidores nacionais.

“A Inimigo é uma marca made in Portugal, com uma forte presença internacional, especialmente na América do Norte, mas ainda pouco conhecida entre os portugueses. Com esta parceria com a Hot Pink, queremos oferecer-lhes a oportunidade de aceder aos nossos produtos de elevada qualidade em diversas lojas multimarca pelo país, complementando a oferta online”, diz o diretor, Helder Brito.

Com sede e fábrica em Vila Frescainha de S. Pedro, nos arredores de Barcelos, o Grupo Pure Cotton, que em abril viu homologado o acordo de revitalização no Juízo de Comércio de Vila Nova de Famalicão, é especialista no design, desenvolvimento e produção de vestuário para homem, mulher e criança. Além da Inimigo, que entre 2018 e 2021 vestiu os jogadores e os funcionários do Sport Lisboa e Benfica, detém a marca de lifestyle jovemD.RT.

Fundada por Hélder Brito, Rui Costa e Rickie Madsen em agosto de 2011, quando a troika estava a aterrar em Portugal, o grupo têxtil emprega perto de 75 pessoas e em 2023 faturou 4,8 milhões de euros e teve prejuízos de meio milhão de euros, segundo dados publicados pela Informa D&B. A vizinha da Valérius, que recuperou a Dielmar, assegura 90% das vendas nos mercados da exportação.

Para liderar a empresa minhota nesta nova fase, o fundo privado Alberta Equity Fund (AEF), com sede em Calgary, recrutou Sandra Ribeiro, licenciada em Engenharia e Gestão Industrial pela Universidade do Minho e que era até abril country director da Angora, que a partir de Paços de Ferreira produz estofos e mobiliário para a marca britânica Swyft.

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