BRANDS' ECO “A Prosegur investiu cerca de 420 milhões de euros em inovação para o setor de segurança”

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  • 4 Dezembro 2024

Gonçalo Morgado, Diretor-Geral da Prosegur Security, explica quais os principais desafios da segurança híbrida, como está o mudar o setor e quais são as inovações que moldarão o futuro da segurança.

A Prosegur Security destaca-se pela sua capacidade de integrar inovação tecnológica, talento humano e análise de dados numa abordagem que redefine os padrões da segurança empresarial.

Sob a liderança de Gonçalo Morgado, Diretor-Geral da empresa, o conceito de “segurança híbrida” ganha protagonismo como uma solução multidimensional, capaz de oferecer proteção personalizada e eficaz num mundo cada vez mais complexo e interconectado.

Nesta entrevista, Gonçalo Morgado explica como a Prosegur está a transformar o setor, quais os principais desafios deste modelo e as inovações que moldarão o futuro da segurança.

Como é que a Prosegur define o conceito de segurança híbrida e quais são os principais benefícios que traz para os clientes?

A Prosegur Security apresentou o termo segurança híbrida para nomear o seu modelo de segurança que integra três pilares fundamentais: o talento humano, a tecnologia avançada e a gestão inteligente de dados. Esta nova abordagem permite oferecer soluções de segurança multidimensional, mais abrangentes e adaptativas, desenhadas à medida das necessidades de cada cliente, mitigando e atuando sobre os riscos identificados em cada momento.

No centro deste modelo está Centro de Operações de Segurança Inteligente (iSOC), uma rede que combina especialistas em segurança com ferramentas tecnológicas de última geração e a análise de dados em tempo real para a obtenção de informação contextualizada que retroalimenta as nossas operações no terreno.

Este modelo permitiu à Prosegur desenhar e implementar soluções de segurança personalizadas que já foram adotadas por mais de 35% dos seus clientes, destacando-se pela sua flexibilidade, resiliência e capacidade de evolução contínua.

Gonçalo Morgado, Diretor-Geral da Prosegur Security

Que papel desempenham tecnologias como a inteligência artificial na integração entre soluções digitais e equipas físicas?

As tecnologias mais avançadas já fazem parte dos processos operacionais e dos serviços de segurança quotidianos. No caso específico da Prosegur Security, destaca-se o uso da inteligência artificial (IA) e machine learning, acompanhado de outras tecnologias como vídeo analytics e cloud computing nas suas operações do dia a dia. Estas permitem, por exemplo, ajudar a gerir e contextualizar grandes volumes de dados coletados por sensores e outros dispositivos, fornecendo informação crítica sobre possíveis riscos. Esses dados são cruciais para melhorar a resposta da segurança, como por exemplo no caso dos drones equipados com IA, que podem operar em ambientes complexos e non human friendly, antecipando-se as ameaças por meio de algoritmos de predição e gestão de informações em tempo real.

Quais são os maiores desafios operacionais na implementação de um modelo híbrido? Quais são as soluções?

A implementação de um modelo de segurança híbrida apresenta desafios, como a integração eficaz das tecnologias nas operações humanas, a formação especializada das equipas e a gestão da mudança organizacional.

A Prosegur, com a sua experiência, tem abordado com sucesso esses desafios por meio de uma combinação de estratégias, incluindo o investimento em infraestrutura tecnológica avançada, o reforço do seu ecossistema de parceiros, programas de formação contínua/upskilling para os seus colaboradores e a criação e implementação de protocolos adaptativos que permitem às pessoas e à tecnologia trabalhar em sinergia.

Como é que a Prosegur prepara as suas equipas para atuarem num ambiente de segurança híbrida, onde tecnologia e intervenção humana coexistem?

Sendo as pessoas um dos eixos do modelo híbrido da Prosegur Security, nos últimos anos, assistimos a uma transformação profunda de paradigma, com a digitalização e a automação a ganharem destaque nas nossas atividades. Este novo cenário exigiu uma grande mudança nas competências requeridas, e por consequência, no tipo de profissionais necessários. Atualmente é preciso não só alguém que entenda as ameaças físicas, mas que também seja capaz de lidar com riscos cibernéticos, tecnologia avançada e uma gestão mais proativa da segurança.

Hoje incorporam a nossa actividade também profissionais altamente especializados que combinam áreas como tecnologia da informação, análise de risco e comportamento humano. Esta abordagem multidisciplinar permite-nos desenvolver soluções híbridas mais completas e integradas. A capacidade de entender as interações entre o mundo físico e digital é um fator diferenciador neste novo panorama da segurança. Por isso, a importância dos nossos programas de formação e capacitação anteriormente referidos e da nossa estratégia de atração de novos talentos que temos posto em prática.

Qual é a visão da Prosegur para o futuro da segurança híbrida e que inovações podem ser esperadas nos próximos anos?

A Prosegur investiu cerca de 420 milhões de euros em inovação para o setor de segurança, o que nos capacitou a oferecer serviços inovadores, personalizados e de valor agregado em mais de 30 países e mercados.

Para os próximos anos, e para além de tudo o que o avanço tecnológico já trouxe e vai continua a trazer, talvez realçar três tendências a que, entendo, iremos assistir: por um lado, a um aumento das capacidades preditivas dos sistemas de segurança, por outro, à necessidade de adaptação dos modelos de segurança dos nossos clientes às necessidades impostas pelos novos modelos de organização do trabalho (remoto/híbrido) e por fim, o maior alinhamento da segurança empresarial com os objetivos de sustentabilidade e responsabilidade social das empresas. Para eles, a Prosegur, com o seu modelo de Segurança Híbrida, entende estar preparada para dar resposta.

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